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[Resenha] Ela Tem Olhos de Céu de Socorro Acioli | @EditoraGaivota

Depois do nascimento de Sebastiana, nada será como antes em Santa Rita do Norte: a menina tem olhos de céu. Será dom ou maldição? A cidade inteira está em polvorosa, ninguém sabe mais o que fazer para controlar os fenômenos provocados pela pequena criança.

Os versos e imagens do cordel rico e sensível de Socorro Acioli, ilustrado por Mateus Rios, apresentam a realidade e a cultura nordestina com lirismo e magia. Em Santa Rita do Norte, tudo pode acontecer.

Ganhei mais uma autora para admirar, mais uma autora que quero ter todos os livros na estante e que ganhou meu coração de criança, por me fazer voltar a ser criança enquanto lia uma história tão, tão linda.

Eu tenho olhos azuis e sempre fui muito feliz com isso, afinal é algo que muita gente sempre quis ter, usam lente e tudo. E eu aqui, sou sortuda e tem um par de olhos bem bonitos, e ainda sou a única na família a ter. Quando criança brincava que eu tinha sangue azul, já que meus olhos eram azuis. (Eu devia ter uns cinco anos, relevem).  Quando cresci tive muitas pessoas que me chamavam de “Olhos Azuis” ou “Olhos do Céu”.

Esse último “apelido” eu me lembrei ao ler o título desse livro no site da editora gaivota, me encantei com a ilustração da capa e pronto, sabia que precisava ler, pedi para a editora para resenhar e eles prontamente me enviaram, o livro chegou hoje, no mesmo dia que escrevo essa resenha e para perceber como me apaixonei pela obra, não faz nem duas horas que terminei de ler e estou aqui, escrevendo para vocês.

Comecei a ler antes de jantar, e não consegui começar  a jantar até terminar a ultima palavra de todo o texto. Rimando e com uma linguagem melodiosa eu li “Ela tem Olhos de Céu” enquanto todos jantavam aqui em casa. Sorrimos juntos, todos à mesa enquanto a história de Sebastiana se desenrolava.

É uma história de 31 páginas, mas que é simplesmente perfeita para qualquer idade. Com certeza será um livro que eu guardarei com o maior carinho para ler um dia para uma filha(o). É para sorrir, para pensar, para ajudar na construção literária de alguém.

Eu estou tão apaixonada pelo livro que o carregaria no colo se pudesse, protegeria e não emprestaria para ninguém. E essa resenha é mais do que uma recomendação é um pedido para que você leitor, volte por algum tempo a ser criança e se encante com facilidade por coisas bonitas e sinceras.

O livro brinda o leitor com uma história sobre personalidades, sobre mudança, sobre o amor, a falta dele e principalmente como o julgamento das pessoas pode ser cruel, como elas são tendenciosas e como as pessoas podem ser pessoas más, e ao mesmo tempo, como sempre existe alguma solução, seja doce ou aguada.

Com capa dura, uma ilustração totalmente bela o livro merece 5 xícaras de leite quentinho antes de dormir enquanto a mamãe conta uma boa história. É puro amor. Ou talvez a falta dele.

Isso só quem leu o livro vai conseguir entender, mas quando comecei a ler a história começou a chover, quando acabei de ler… a chuva cessou. O quão mágico é isso?

E um bonus especial 🙂
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A ganhadora foi: ANA  OSORIO 🙂
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