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[Resenha HQ] Amy Winehouse – Col. o Clube Dos 27 | @ConradEditora

Por Anna Schermak.

Amy Winehouseé o primeiro título da coleção O Clube dos 27 e traz ao leitor a vida atribulada da cantora cuja voz inconfundível fez a alegria dos amantes de soul. A infância marcada pela separação dos pais, a importância da música desde cedo em sua vida, os relacionamentos difíceis, depressões repetitivas, vício em drogas, alcoolismo e temperamento explosivo… Amy deixou para trás um rastro de pólvora e, mais de um ano depois, o mistério persiste a cerca de sua morte. O Clube dos 27 traz em quadrinhos a vida, carreira e morte de um grupo de artistas e músicos influentes que faleceram aos 27 anos em circunstâncias perturbadoras, como Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Brian Jones e Kurt Cobain.

Primeiramente, antes de qualquer coisa eu quero bater palmas de pé e para que todos possam ver o excelente e magnífico trabalho da editora Conrad no primeiro volume dessa coleção. São 48 páginas de arte para não apenas fãs da Amy, não apenas fãs de rock e blues e não apenas fãs de quadrinhos. Estamos falando aqui de algo BOM! E essa é uma obra que todo apreciador de arte deve ter e ponto final!

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Sabe aquelas letras da capa? Então meus caros são prateadas. SIMPLESMENTE LINDAS! Com capa dura e uma ótima encadernação, a hq é daquelas que dá orgulho de ter na estante.
Sinceramente, eu não consigo imaginar alguém que seja fã de verdade e não queira ter essa coleção.

Começando com chave de ouro aqui conhecemos todas as faces, todos os lados, bons ou ruins da grande voz jovem do blues,  Amy Winehouse. Com uma história que começa a se desenrolar em sua infância conhecemos fatos importantes que pulam com grande rapidez para que a história flua com mais rapidez para o leitor.  São apenas 48 páginas, agora pense que são 48 páginas de uma biografia desenhada de uma das vozes mais bonitas que eu e você podemos ter ouvido nessa vida e que tinha um turbilhão dentro de sí.

Durante a história você não sabe se grita, chora ou canta com Amy. O traço bem detalhado consegue expressar completamente todos os sentimentos da cantora durante seus momentos de fúria ou dessespero. No livro temos vários relacionamentos de Amy relatados. A relação sua com a família, com a melhor amiga, com seus empresários, com seu grande amor e com a sua música.

Amy sempre nos mostrou em suas músicas que escrevia sobre o que estava sentindo ou o que tinha acabado de acontecer. Na HQ isso é bem retradada, bem cuidada. Tem sentimento e carinho de quem trabalhou para produzir esse material, para que não apenas fãs, mas todos pudessem conhecer um pouco da mulher por trás da maquiagem característica.

Passamos do amor ao ódio e nossos sentimento pela cantora muda muito com o decorrer da história. É forte. Intenso e muitas vezes você acaba querendo pegar Amy pelo braço e tirar daquela situação.

Sinceramente não acho que todos vão gostar do final da HQ, mas apenas digo uma única coisa e peço que vocês levem em consideração na hora de ler. Como foi o final da vida de Amy? Sua morte foi tão de surpresa (apesar de vermos seu estado a cada dia que se passava), e essa surpresa se passa com um final sem delongas, sem frescuras e um grau certo de sentimentalismo e lenda.

Parte do Clube dos 27, Amy foi uma das tantas autoras jovens que a gente viu partir tão cedo, por irresponsabilidade? Não sei… não sabemos. Apenas sabemos que agora ela faz parte do clube. E o clube é sagrado.

A HQ leva 5 xícaras de café quentinho, quentinho mais amargo com gosto de verdade… nua e crua.

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