Vídeos Segunda, Quarta e Sexta.   SE INSCREVA

Search

[Resenha] O Artífice de Tony Ferraz | @univdoslivros

Sinopse: Em dias de tempestade, um assassino que mata através de armadilhas extremamente elaboradas, um artista da morte, vem enganando a polícia londrina numa série de crimes únicos. A cada assassinato, o maníaco pinta um quadro de uma de suas vítimas. Deixando propositalmente pistas esotéricas que informam seu paradeiro, ele obriga o policial responsável pelo caso a procurar um monge, mestre em uma corrente esotérica oriental para tentar decifrá-las. Isso o leva a conhecer coisas, não só sobre o assassino, mas sobre si mesmo.

”Sábios são os que buscam a sabedoria, loucos são os que já a encontraram.”

Hoje eu começo essa resenha já pedindo desculpas, primeiro para vocês leitores que estão reparando que a frequência de resenhas anda baixa, e para o autor, pois essa resenha demorou mais do que o esperado para sair.

Ultimamente a vida anda me pregando peças, muitas delas nem vem ao caso, mas a pior delas tem sido o meu bloqueio para escrever e ler. Eu venho com uma grave “ressaca” literária que não tem passado nem com reza brava, mas aos poucos vou me alinhando. E hoje, cá estou para falar de um livro nacional, O Artífice de Tony Ferraz.

Hoje, nós temos muitos autores brasileiros que lançam seus livros e fazem um verdadeiro sucesso. Isso é ótimo para a literatura brasileira e para os leitores que encontram cada vez mais uma gama diversificada de obras no mercado. O Artífice é a obra para o leitor brasileiro que quer sair um pouco dos romances policiais americanos e descobrir o que tem de novo em seu país. Com um caso que envolve o leitor, enigmas que te fazer querer descobrir, mesmo não entendendo do assunto em questão (budismo) e um tema que apesar de trabalhar com algo batido e clássico, o caso policial que precisa ser resolvido e envolve algum assunto que o policial desconhece,  é interessante e pode gerar muitas discussões.

O Artífice é um livro muito interessante por trazer o tema budismo para a questão. É difícil achar livros que envolvem a temática e trazem os ensinamentos budistas para serem discutidos e utilizados na narrativa. Isso até, foi um dos motivos que me fez ter vontade de ler o livro quando autor entrou em contato comigo.

O livro tem muitos pontos positivos como o envolvimento entre os personagens, o desenrolar da narrativa, a própria escrita do autor que é moderna e consegue trabalhar bem com aquilo que propõe, mas nem tudo são flores, não é mesmo amiguinhos? Eu fiquei muito chateada em saber que o livro não é um volume único que teremos uma continuação. Há algum tempo eu tenho quase que praticamente parado de ler qualquer livro que tenha continuações. Não estou em um período propício para ficar me agarrando a continuações e na minha opinião, livros de romance policial não pedem continuações. Mas essa claro, é minha opinião pessoal. Conheço várias pessoas que gostam de livros que tenham segundo, terceiro, quarto, quinto e quantos volumes for. Eu, não.

A história traz aos leitores, uma Londres chuvosa e cheia de mistérios que muitos leitores vão gostar. Eu não sou a louca de Londres, apesar de amar Sherlock, mas acho, também opinião pessoal, que Londres poderia ficar paradinha por algum tempo e deixar que novas cidades fossem temas e cenários para livros. Tem tanta cidade esquecida por ai que daria uma boa história. Que tal autores? Quero mais Moscou e Madri sendo protagonistas de livros legais!

O livro tem uma ótima diagramação e uma capa que lembra muito livros mais fantásticos, mas não se engane. Se você gosta de romance policial, vai gostar do que essa obra tem para te oferecer!

Edição: 1 | Editora: Universo dos Livros | ISBN: 9788579307133 | Ano: 2014 | Páginas: 240

Nota: 3/5

Comprar: Livraria Saraiva

Nasceu em São Paulo, em 10 de Setembro de 1984. Sempre se interessou por escrever, por filosofia oriental e artes marciais. Viveu alguns anos no Rio Grande do Sul, e quando voltou, com a idade de 14, iniciou treinamentos com um mestre de Kung Fu Shaolin, que lhe ensinou, além da arte marcial, muito sobre o Zen/Chan e a psicanálise.
Aos 16 anos, fundiu a vontade de escrever três livros distintos – Um de contos Zen tradicionais, transmitidos oralmente, um de filosofia, e um romance policial – em um único volume, nascia “O Artífice”. Por 11 anos, o livro ficou engavetado, até que o autor decidisse finalmente publicá-lo, sem reescrevê-lo. O livro contém o mesmo texto e ilustrações que ele havia produzido, mais de uma década antes.
Trabalhou com design, publicidade, internet e como executivo de comércio eletrônico de uma multinacional suíça. Em 2009, largou tudo para me dedicar às artes marciais. Hoje é atleta e compete Jiu-Jitsu internacionalmente. Tem também muitos hobbies diferentes relacionados à Arte, como desenho, pintura, mágicas, hipnose e compor canções.

Aproveite para nos seguir nas redes sociais!
Facebook Instagram Twitter Tumblr Google +

Sair da versão mobile