Preciso confessar que o autógrafo e a mensagem que o autor Ulisses escreveu com tanto carinho no meu exemplar foi o mais bonito que já recebi.
Com toda a certeza o seu carinho me deixou com uma ótima impressão logo de cara.
Isso me mostrou o respeito e a dedicação com o leitor. Muito obrigada Ulisses.
O Diário do Caçador pode ser classificado de várias formas.
Poderia ser muito bem descrito com um livro sobre uma viagem, sobre um relato, como realmente um “diário”. Poderia também ser descrito como fantasia. E o melhor. Poderia ser descrito como um livro de passagem e conhecimento. Um livro para se conhecer melhor.
Eu estava com medo de ler o livro e confesso que algumas coisas me incomodaram. Apesar de ler muita, mas muita literatura nacional, principalmente da nova geração, ainda é inevitável o medo inicial de quando pegamos o livro pela primeira vez para ler.
Ulisses escreve muito bem. Mas sua linguagem pende para um lado mais poético durante a escrita. Isso me incomoda por gostar de uma narrativa mais rápida e com muitos diálogos. Esse não é um ponto em que se pode tirar nota do livro, pelo contrário. É um ponto que vai fazer muitos leitores amarem o livro. Mas como é uma questão de gosto pessoal, no meu caso não me agradou.
Um problema que me incomodou muito no livro é a passagem de tempo. Ela me atrapalhou muito durante a leitura. Demorei a me acostumar com a linha temporal da história e como ela estava descrita. Eu me perdia algumas vezes na leitura e tinha que voltar procurar se já tinha ou não lido algo sobre aquele ano.
O livro é interessante e tem uma temática ótima para ser abordada. O autor desenvolveu um novo universo praticamente “pós apocalíptico” que poderia ser desenvolvido em outros livros. Não queria que essa história tivesse apenas um livro. Tem conteúdo para pelo menos mais dois livros grandes sobre os “Talhados“.
E ouso dizer que, se o livro só tiver apenas esse volume, a sensação que sentimos no final, aquela sensação de “não pode ter acabado aqui“, poderia tirar alguns pontos da nota final do livro.
O livro possui a diagramação tradicional dos novos talentos da Novo Século, folhas brancas e a capa que te remete ao clima calmo do livro.
O Diário do Caçador leva para casa 3,5 xícaras de café quentinho e Ulisses, não acabe essa história aqui. #FicaDica.
Imagem principal: http://alanahomrich.blogspot.com.br/
Quando li o título do livro imaginei algo totalmente diferente… Nunca pensei que poderia ser um livro profundo, ou como você disse “para se conhecer melhor”.
Não é meu tipo de leitura, mas acho que arriscaria!
Olá! Bem, parabéns pela resenha. Confesso que o livro não me chamou muito a atenção logo de cara, e realmente acabei não ficando tão curiosa assim para lê-lo. Mas, quem sabe um dia eu me aventure nessa história. Beijos.
Oieee
Bom pelo nome não compraria o livro, confesso que não chamaria minha atenção pelo nome.
O tema é bom e se for bem desenvolvido tem muito assunto sim.
Sou um pouco crítica com esse negócio de tempo no livro, já me perdi em alguns e isso deixou a leitura pouco atraente pra mim.
bjs
Tá aí, uma leitura reflexiva e poetizada, bem como eu gosto 😀
Espero ter a oportunidade de ler esse livro algum dia!
Uhhh que lindo. Bem… talvez eu ainda não esteja pronta para esse tipo de leitura agora, até porque estou em um momento em que preciso de livro de aventuras incrivelmente produzidas com relação ao tirar de folego de verdade. Parece que só livros desse tipo me tiram de uma ressaca literária, ou o livro precisa ser muitooo bom para fazer isso ^^’ Mas creio que eu possa ler ele sim, até porque você falou tão bem dele, continuo insegura, mas você me deu um pouco de confiança com relação a ele ^^
Beijinhos,
Kimy Gabrielli.
blogkimygabrielli.blogspot.com