Sinopse: Jeff Winston é um jornalista de rádio de 43 anos, que está preso em um casamento fracassado e um emprego sem futuro. Ao sentir uma forte dor no peito, morre instantaneamente. Momentos depois, acorda em 1963, em seu quarto da época de faculdade, com 18 anos novamente, e lembrando-se perfeitamente de tudo o que aconteceu. Sem entender o que está ocorrendo, a única coisa que sabe são os fatos de sua vida e do mundo que se repetirão, inclusive o dia de sua morte. As dúvidas invadem sua mente: o que fazer dessa “nova” vida? Cometer os mesmo erros ou fazer tudo diferente? Deixar que os grandes desastres da história aconteçam ou tentar interferir? Nesta surpreendente e premiada obra, que foi inclusive inspiração para o filme “Feitiço do tempo” (Groundhog Day), é uma aventura emocionante que desafia os limites do tempo.
E o que diabos então ele faria agora? Jogaria conforme o jogo? Mais carícias inadequadas com a lourinha inocente de outra época que nunca tinha ouvido falar de anticoncepcional? Voltar às aulas e às discussões adolescentes e aos bailes da primavera como se tudo aquilo fosse novo para ele? Memorizar tabelas de estatística que ele já tinha esquecido fazia tempo e para as quais nunca tinha visto utilidade, só para ser aprovado novamente em Introdução à Sociologia?
Quantas vezes você já quis fazer diferente? Quantas vezes você quis mudar a sua vida? suas escolhas e a suas ações? Pois então… Acho que pelo menos uma vez na vida a gente já pensou nisso, não é mesmo? E aqui em Revivente vamos parar para pensar muito nisso.
Sabe aqueles livros que inspiram vários autores, obras e até outras mídias? Revivente é um deles. Com essa cara de livro novo e super atual, nós nos surpreendemos quando descobrimos que o livro originalmente foi publicado em 1988. É pois é… ainda estou indignada de um livro assim só ter sido publicado em pleno 2014, depois da morte do autor e de até termos filmes que se inspiraram em suas palavras.
Apesar de ser publicado pela primeira vez em 1988 o livro de Ken Grimwood é muito atual e consegue trazer assim como eu já disse anteriormente, uma discussão não apenas atual, mas praticamente diária.
O livro consegue trabalhar muito bem essa questão, tem uma escrita gostosa de se ler, mas nem sempre um personagem interessante e capaz de te cativar durante toda a narrativa.
Apesar de alguns pontos que podem desagradar o leitor, como o começo um pouco monótono que demora a engrenar e a trabalhar de uma forma interessante todo o universo e teoria criada pelo autor, o livro pode sim conduzir o leitor a uma experiência fantástica se esse o permitir. Sabemos que se esforçar para ler o livro é triste. Ele por si só deveria se sustentar e nos manter cada vez mais instigados a uma leitura interessante e fantástica. Mas nem sempre é assim. Escrever um livro é um exercício complicado e muitas vezes o ditado conhecido “os fins justificam os meios e começos desastrosos” se faz verdade.
Em resumo, Revivente é um livro que vale a pena. As vezes mais para alguns leitores do que para outros, mas com toda a certeza algum ponto, mesmo que mínimo vai te conquistar durante a leitura. Não vou mentir. Eu esperava mais, mas ele conseguiu me surpreender e completar bem aquilo que propôs.
A edição da editora Gutenberg ficou realmente muito bonita. O trabalho gráfico tanto da capa quando da diagramação criam uma vontade ainda maior de ler o livro.
Edição: 1 | Editora: Gutenberg | ISBN: 9788582351291 | Ano: 2014 | Páginas: 320
Nota: 3,8 / 5
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Nossa, eu realmente fiquei com vontade de conhecer a obra.
Acho que assim como eu, muitas pessoas se sentem meio presas na rotina mundana e corriqueira, e meio que sentem como se pudessem prever o próprio destino, pois já sabem o que esperar para o dia seguinte.
Eu sei que é meio triste, mas apesar disso eu ainda gosto de pensar que a ideia de destino, algo inevitável, uma besteira. Acho que todos nós temos a capacidade a si mesmos, e as próprias vidas. Muitas pessoas se culpam e gostam de se arrepender por coisas que nunca fizeram, mas esquecem daqueles momentos que valeram a pena, cada instante.
Sei que é piegas dizer isso, mas acho que é o que importa mesmo. Só se vive no presente, o passado e o futuro são somente sombras.
Acho que o livro é bem seu estilo, pelo que você comenta nas resenhas.
Leia e depois me conte o que você achou 😉 Quero saber!