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[Resenha] Uma Família Feliz de David Safier | @A_planeta

Edição: 1
Editora: Planeta do Brasil
ISBN: 9788542202250
Ano: 2013
Páginas: 288

Nota: 3,2/5

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Sinopse: A família Wünschmann não é feliz. A livraria da mãe, Emma, está à beira da falência; o pai, Frank, trabalha muito mais do que deveria; a filha adolescente, Fee, foi reprovada no colégio, e o caçula, Max, está apaixonado por uma garota que mergulha sua cabeça na privada da escola. Para completar, depois de uma festa à fantasia, uma bruxa resolve enfeitiçar todos eles e transforma Emma em uma vampira, Frank em Frankenstein, Fee em uma múmia, e Max em lobisomem. Eles precisarão percorrer meio mundo para descobrir como desfazer o feitiço. No caminho, vão se ver frente a frente com monstros, vampiros, lagartos gigantes, motoqueiros e até o Drácula em pessoa, que vai tentar jogar seu charme irresistível para cima da mamãe Emma. Quem disse que é fácil ser uma família feliz?

Eu não sei vocês, mas eu ainda moro com a minha família. Pode ser uma família pequena: eu, minha mãe (também conhecida como tia Sol) e meu irmão (também conhecido como Gus).

E nós nos achamos felizes. Talvez não das famílias mais felizes do mundo, mas estamos bem.

Então, quando resolvi ler Uma família feliz, eu queria saber como David podia abordar os problemas de uma família e me expor a essa infelicidade, me deixando a par da situação e realmente me fazendo compreender os motivos de serem infelizes e como fariam para voltar a tão sonhada harmonia familiar.

Isso aconteceu?

Não do jeito que eu imaginava. Mas aconteceu.

Uma família feliz conta a história de uma família que na verdade não é tão feliz assim e depois de uma maldição jogada por uma velha estranha acabam tendo que viver como monstros por algum tempo. E toda essa parte do livro de “Somos uma família de merda”, “lançamento de crepúsculo” e “maldição” é até meio surreal, com cenas impagáveis da Stephanie Mayer, sim a própria,  sendo chamada de BUNDA MOLE no livro. Isso é algo realmente incrível! Queria ter sido essa pessoa, sério.

O livro trabalha muito a família e suas dificuldades, como o pai que só trabalha, a filha adolescente revoltada, a mãe que não se sente amada e o filho que sobre bullying.  E tudo isso é mais comum do que a gente imagina. É fácil identificar e materializar os personagens em sua mente na hora de imaginar toda a cena. É facil entender que os supostos “poderes” que eles ganham quando estão amaldiçoados tem a ver com a sua necessidade quando são humanos. A mãe que vira uma vampira gata, pois sempre quis se sentir amada, ou o filho que vira um lobisomem e pode agir como um cachorro e ficar no seu canto pois os outros não vão vir mexer com ele.

O livro tem ensinamentos interessantes e por isso ganha uma nota boa, mas em muitas partes eu achei a escrita do David um pouco forçada. Forçada a criar uma risada, um clima ou momento e não fluiu de uma forma leve. O encontro com o Drácula é um exemplo.  Não foi algo engraçado e não conseguiu – pelo menos para mim – ser aquele “Nossa olha que irado, seria legal se acontecesse assim, mesmo em uma história fantástica.

O livro é interessante, pode agradar a muitos públicos, mas não ganhou todo o carinho do meu coração. Confesso que toda a parte gráfica e a edição tiveram muito mais o meu amor do que todo o conteúdo de Uma Família Feliz.  Pode ser que algum dia quando for uma mãe de família eu me identifique mais com a história, por enquanto eu só acho que a filha revoltada precisava ter apanhado mais quando era criança.

Confiram um pouco como ficou a edição da Editora Planeta:

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