Obra-prima de Scott Fitzgerald, O Grande Gatsby é o romance americano definitivo sobre os anos prósperos e loucos que sucederam a Primeira Guerra Mundial. O texto de Fitzgerald é original e grandioso ao narrar a história de amor de Jay Gatsby e Daisy. Ela, uma bela jovem de Lousville e ele, um oficial da marinha no início de carreira. Apesar da grande paixão, Daisy se casa com o insensível, mas extremamente rico, Tom Buchanan. Com o fim da guerra, Gatsby se dedica cegamente a enriquecer para reconquistar Daisy. Já milionário, ele compra uma mansão vizinha à de sua amada em Long Island, promove grandes festas e aguarda, certo de que ela vai aparecer. A história é contada por um espectador que não participa propriamente do que acontece – Nick Carraway. Nick aluga uma casinha modesta ao lado da mansão do Gatsby, observa e expõe os fatos sem compreender bem aquele mundo de extravagância, riqueza e tragédia iminente.
No começo de 2013 eu me coloquei uma meta. Ler pelo menos um clássico por mês durante 2013. Clássicos que eu sempre tive vontade de ler e sempre ficava de mimimi pra comprar. Eu sempre acabava comprando algum livro do Chuck Pallahniuk em vez de comprar o que eu realmente queria. (O que não era algo ruim. Mas também não totalmente bom). Resumindo… Nesse tempo tive a chance de ler Beowulf, Virgens Suicidas, O Jardim Secreto e agora O Grande Gatsby, que vou falar um pouco dele para vocês na resenha de hoje.
F. Scott Fitzgerald é um daqueles autores que o pessoal compartilha frases em inglês no facebook e no tumblr, não sabem o que está escrito e compartilham só por causa do sobrenome complicado, afinal se tem sobrenome que tem que pesquisar no google para conseguir escrever, deve ser alguém que escreveu algo legal. (Quem sabe o Schermak me ajude com isso algum dia).
O interessante é que Scott Fitzgerald não escreveu algo legal, ele escreveu algo fantástico! É incrível como essa história que permeia o suspense e a curiosidade com um dos diálogos mais conhecidos dos livros e leva o leitor para uma atmosfera de jazz, festas, glamour e aparências que é totalmente apaixonante e inspiradora. Ao ponto de que você não conhece Gatsby, você não sabe quem ele é… mas você quer. Você quer ser Gatsby.
– Deve conhecer Gatsby.
– Gatsby? – perguntou Daisy. – Que Gatsby? “.
Em O Grande Gatsby conhecemos um grande amor, conhecemos a repressão e o quanto as aparências de uma época movida por tal pode ser crucial para a vida e a morte. Podemos perceber o quanto as pessoas são sozinhas, tristes e passam anos sem esquecer aquele verdadeiro amor que um dia… um dia pode contemplar em sua vida.
Minha edição é a edição simples da Pinguim da Companhia das letras. Que apesar de ser uma edição simples sem orelha e com uma capa não tão bonita assim, é a minha edição preferida por qual do seu conteúdo complementar ao livro. O Grande Gatsby conta com certa de mais de 80 páginas só com uma introdução de ambientalizando no cenário. Te apresentando ao grande Scott Fitzgerald para que ao adentrar nessa história esteja acostumado com o que vai presenciar, e eu digo. É algo único.
Antes de começar a ler, eu já estava totalmente ansiosa pelo filme protagonizado por Di Caprio que estreia no Brasil no mês que vem (Junho). E agora eu posso dizer, que se o trailer condiz com toda a obra feita para as telinhas, vamos no final do filme estar chorando e batendo palmas. Pelo trailers até mesmo alguns diálogos foram mantidos iguais, a tensão durante a história, a correria final, os momentos finais onde tudo está prestes a acontecer e as coisas vão se juntando em um turbilhão de pensamentos e possibilidades.
O Grande Gatsby, escrito em 1925, transmite ao leitor a crítica do escritor ao tão famoso “Sonho Americano”. Uma crítica aos gastos e a uma sociedade pós guerra movida pelo luxo, pelas festas grandiosas e pelas pessoas que necessitavam estar perto de outras pessoas que eram simplesmente consideradas influentes ou ricas. Ser convidado para um jantar dizia muito ali.
Após ler, podemos compreender porque o livro não fez tanto sucesso na época. Mas hoje conseguimos ao passar página e página desse livro que é considerado um dos maiores romances já escritos e conhecer um pouco de uma época que não vivemos ou presenciamos.
Um livro que eu recomendo a todos os apreciadores de boas histórias. Espere o que for, não espere ou simplesmente leia entre um livro ou outro. O Grande Gatsby é um livro para ler seja qual forma for.
Com 5 xícaras de café quentinho com um pouco de wiskey eu fico aqui, segurando o livro em minhas mãos e esperando ansiosamente para ver o filme nas telinhas!
Oi irmã!
Diferente de você, eu não gostei tanto do livro. Eu esperava algo totalmente diferente, confesso, e a narrativa do Fitzgerald me despertou muita curiosidade, mas nada de animador. Tanto que demorei uma eternidade para terminar. Uma pena, eu jurava que ia gostar.
Beijos!