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A suavidade de Cristovan Tezza em “A Suavidade do Vento”

 Pedi para a editora Record “A Suavidade do Vento” para finalmente ler algo do Cristovão Tezza. Apesar de ter uma professora de literatura apaixonada pela literatura desse autor que “virou curitibano” eu nunca li nada do autor e a curiosidade era imensa.   Quero muito nessa nova fase do blog comentar e ler cada vez mais autores curitibanos para poder escrever sobre eles para vocês. Nada melhor do que começar com Tezza, que transforma Curitiba em cenário em muitas de suas obras.

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“A Suavidade do Vento” não é um lançamento, mas essa nova edição (a mais bonita do livro) sim. Ele vem com uma nova capa e diagramação para alegria dos leitores que apreciam também não só as letras, mas a aparência do livro.

Em resumo eu poderia dizer que foi uma das minhas leituras mais surpresas deste ano de 2015. Eu não sabia exatamente nada. E também não esperava nada do Tezza para ter pelo menos uma pré opinião. Como não conhecia nem um conto fui totalmente ás cegas e fui abraçada pela suavidade com que o livro começa e termina.

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A leitura agradável de “A Suavidade do Vento” te pega desprevenido e te cativa da forma que torna a vida tão rotineira. Ele comenta com exatidão detalhes que as vezes você esquece de notar. Como nossa tendência a escolher o mesmo restaurante, simplesmente pelo conforto de não ter que interagir com novas pessoas e sair da nossa zona de conforto. E acredito que o livro está muito ligado a isso também.

 “A suavidade do vento” é um quadro. Você muitas vezes interage com ele, toca. Mas o maior sentimento com a obra acontece quando você observa e deixa os sentimentos fluírem com suavidade.

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ISBN-13: 9788501104007 | ISBN-10: 8501104000 | Ano: 2015 | Páginas: 256 |Editora: Record

Embora tenha nascido em Lages, Cristovão Tezza mudou-se para Curitiba, no Paraná, com dez anos de idade. Esta cidade é cenário de boa parte de sua literatura, em que personagens visitam ruas e pontos turísticos.
Tezza fez teatro, foi da marinha mercante, trabalhador ilegal na Europa e ainda relojoeiro. Já era escritor bem jovem: aos treze anos criou seu primeiro livro, designado por ele mesmo como “muito ruim”.
Publicou dez romances. Uma das marcas de seu texto é a presença de mais de um narrador: em “Trapo”, por exemplo, vemos a história do ponto de vista do professor Manoel, que estuda o poeta Trapo, e paralelamente do ponto de vista do poeta, através de seus poemas. Em 2003, Tezza publicou um ensaio sobre Mikhail Bakhtin, que era, na verdade, sua tese de doutorado.
Doutor em Literatura Brasileira, Tezza é professor de Linguística na Universidade Federal do Paraná. Em algumas declarações ele afirma que “só uns quatro ou cinco escritores brasileiros poderiam viver só dos livros”, e por esse motivo é professor. Ganhou o prêmio da Academia Brasileira de Letras de melhor romance brasileiro de 2004, pelo seu livro “O fotógrafo”. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.

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Baci ;*

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