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A tristeza da escolha em “Se Eu Ficar” e “Para Onde Ela Foi” de Gayle Forman

Quem me acompanha há tempos já sabe da minha paixão por livros que me fazem chorar. Eu realmente amo livros que destabilizem a minha vida.  Me façam pensar nas situações, nas amizades e nos amores. Eu gosto de terminar uma leitura e ser outra pessoa.

Foi isso que aconteceu com “Se Eu Ficar” e “Para onde Ela Foi” de Gayle Forman. Amanhã vocês também vão poder me ouvir falando sobre o livro e o filme lá no Literáriocast. Gravamos um programa especial sobre o filme e sobre o livro. Aposto que vocês vão gostar, tivemos opiniões bem divergentes sobre a história e foi incrível gravar.

 Agora, vamos chorar um pouco?

Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera… e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.

A história começa em “Se eu Ficar” e sinceramente? Já começa com um belo soco no estomago. Se eu ficar é um livro profundo que apesar de ter algumas cenas bem desnecessárias e caminhar por um caminho muito mais longo que o filme, deixa o leitor preso a história e as escolhas que a protagonista precisa fazer.

Um dos principais acertos do livro na minha opinião é mesclar a música de forma tão incrível durante todo o sofrimento da história. E sim, é com certeza uma das histórias mais sofridas que eu já li. Você caminha por um destino sem volta, você abraça a personagem, chora junto com ela, pede pra voltar… e até entende se ela quiser ir.

Se eu ficar transforma o leitor em um parente de Mia Hall. Você está ali, acompanhando toda a vida da moça em apenas um dia e se pergunta o que faria no lugar dela. Por onde seguiria…

Você ficaria? Ou escolheria simplesmente não acordar mais?

Com flashbacks, as vezes bem desnecessários você começa a entender tudo o que Mia é e o que ela pode fazer com o que lhe sobrou. Os flashbacks também ajudam o leitor a conhecer mais sobre os outros personagens da história. Que as vezes (ou quase sempre), são bem melhores que a própria protagonista.

Resumindo: “Se eu ficar” vai te levar as lágrimas, destruir seu coração em pedacinhos e você vai amar do mesmo jeito, a não ser que você seja a Larissa e não tenha coração. Gayle Forman escreve para quem já perdeu alguém e sente muito isso.

 Só que o livro não acaba aqui!
Ou melhor, ele acaba… mas tem uma continuação alguns anos depois. Contando para os leitores o que aconteceu com a grande Mia Hall. Só que dessa vez, do ponto de vista do Adam, o namorado rockstar.

Meu primeiro impulso não é agarrá-la nem beijá-la. Eu só quero tocar sua bochecha, ainda corada pela apresentação desta noite. Eu quero atravessar o espaço que nos separa, medido em passos não em milhas, não em continentes, não em anos , e acariciar seu rosto com um dedo calejado. Mas eu não posso tocá-la. Esse é um privilégio que me foi tirado. Com a mesma força dramática de Se Eu Ficar, agora pela voz de Adam, Para Onde Ela Foi expõe o desalento da perda, a promessa da esperança e a chama do amor que renasce.

 Adam é um personagem incrível nesse segundo livro.
E eu tenho duas coisas importantes para dizer sobre “Para Onde Ela Foi”. Primeiro, é um livro desnecessário. A história estava boa no primeiro livro, não existe uma necessidade de continuar com ela. Pelo menos na minha humilde opinião de quem tem um ódio absurdo de continuações de qualquer jeito. Segundo: O livro é muito melhor que o primeiro. Se for para comparar a escrita e o desenvolvimento da história não tem o que questionar. “Para onde Ela Foi” flui muito melhor que o primeiro livro. E claro, ganha seu coração.

 Não gosto muito da necessidade de dar um final feliz para a história. Gente é a vida tá? Nem tudo tem um final feliz. E essa necessidade de transformar a história em um grande amor, dar um sentido… Uma razão muito maior. Me incomoda profundamente. Mas é inegável que este livro também me fez chorar e me fez olhar para o lado, ver que não tinha ninguém ali e pensar na vida.




Agora peço desculpas pela quantidade de fotos e pelo tamanho do post, me empolguei quando comecei a falar dos dois livros juntos. Espero que vocês gostem e também se dediquem na leitura. Aproveitem para ouvir o Literáriocast amanhã e me dizer o que vocês acharam.

ISBN: 9788581635415 | Ano: 2014 | Páginas: 224 | Editora: Novo Conceito

 

ISBN: 9788581635675 | Ano: 2014 | Páginas: 240 | Editora: Novo Conceito

Gayle Forman começou sua carreira escrevendo para a revista Seventeen em que a maioria de seus artigos, centrada nos jovens e preocupações sociais. Mais tarde ela se tornou uma jornalista freelance para publicações como a revista Details, Jane Magazine, Glamour Magazine, The Nation, Elle Magazine e Cosmopolitan Magazine.
Em 2002, ela e seu marido Nick fizeram uma viagem ao redor do mundo. De suas viagens, ela acumulou uma riqueza de experiências e de informações que mais tarde serviu como base para seu primeiro livro, um diário de viagem que você não pode começar lá a partir daqui: um ano na margem de uma Shrinking World. Em 2007 ela publicou seu primeiro romance para jovens adultos, intitulado de Sisters In Sanity onde ela se baseia em um artigo que tinha escrito para a revista Seventeen. Seu mais recente romance If I Stay (Se eu ficar), fez Forman levar vários prêmios, entre eles o Indie Choice Award de 2010.

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Baci ;*

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