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Alta Fidelidade e Funny Girl ou como foi rápido e difícil amar Nick Hornby

Não é fácil escrever essa resenha e já faz um bom tempo que venho adiando tanto a leitura, como o trabalho de escrever sobre ela.

Meu caso com Nick Hornby foi totalmente de amor e ódio e até o exato momento eu não sei como lidar com o jeito com que ele escreve seus protagonistas.

Comecei a leitura com “Alta Fidelidade”. Uma leitura que todo mundo me recomendava e de tanto ouvir falar finalmente resolvi que o livro devia me conquistar tanto quanto o filme e fiz uma troca no skoob. O livro chegou e aproveitar que a Companhia das Letras sugeriu Funny Girl para leitura e embalei em um combo de Nick Hornby para ser feliz. Só que não foi totalmente assim.

Por mais que eu já estivesse preparada para a leitura de um protagonista que me irritaria (já tinha assistido o filme). Eu simplesmente não conseguia andar na leitura de Alta Fidelidade por causa disso. O personagem tinha TUDO o que eu não gosto em uma pessoa e enquanto lia a narrativa cativava tanto que eu só conseguia imaginar o quanto eu odiaria em minha vida, conhecer alguém como ele. Foi difícil e um trabalho mais longo do que eu jamais pensei.

Minha sorte é que Nick é um autor incrível. Do mesmo jeito que ele conseguiu me fazer odiar seu protagonista (acredito que isso também seja um pouco intencional), ele conseguiu me apaixonar por sua história. Quem ama música assim como eu, Alta Fidelidade é um abraço aconchegando dentro de um sebo enquanto você recorda bons músicos.

Em meio a todo amor e ódio, descobri uma história digna de se admirar, de um personagem que assim como nós, é odiável e as vezes faz merda. Mas que se contado de forma certa, é admirável de se ler.

Ao contrário de “Alta Fidelidade” onde minhas expectativas estavam elevadas a níveis muito altos, quando comecei a leitura de “Funny Girl” eu já estava preparada para não gostar de alguma coisa e isso me deixou muito mais preparada para tudo que poderia acontecer em todo o livro. Sendo assim, acabei inclusive gostando muito mais da leitura.

Apesar de ter uma narrativa mais lenta, algo que incomodou algumas pessoas com quem conversei depois e até me disseram que o livro era “chato”, o livro me atraiu muito mais que “Alta Fidelidade” e me transportou para o seu universo de forma muito mais fácil.

Funny Girl me trouxe questões mais pertinentes e até mais envolventes e isso me fez perceber muitas coisas. Que por exemplo a leitura de Nick pode ser para alguns momentos específicos da vida. Tenho muita vontade de ler “Alta Fidelidade” em um futuro e ter por ele muito mais amor. E sim, acredito que isso possa ser possível. Mas não agora. E talvez, todos tenham esses seus momentos com o autor.

Indico sua escrita e se tenho certeza que se você encontrar “o seu livro” dentre as obras publicadas do autor, com certeza vai ter um livro para se lembrar para toda a vida, com muito carinho.

Alta Fidelidade: ISBN-13: 9788535923025 | ISBN-10: 8535923020 | Ano: 2013 | Páginas: 312
Funny Girl: ISBN-13: 9788535925562 | ISBN-10: 8535925562 | Ano: 2015 |  Páginas: 424 | Editora: Companhia das Letras

Nick Hornby é um escritor inglês que costuma abordar em seus livros assuntos como futebol ,músicas, relações amorosas e paranóias de seus personagens. Em seus textos a ironia e sarcasmo andam lado a lado com um humor ácido e impecável, que costuma costurar seus livros.

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Baci ;*

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