Quem acompanha o blog já sabe que temos parceria com a JBC e sempre tem post por aqui sobre algum mangá super legal que a Clarissa leu. Mas de vez em quanto eu também apareço para falar de algum mangá que me fez chorar. Pois assim é o acordo: Choro comigo, maluquice com a Clarissa.
E por isso vocês já devem imaginar que Feridas é um daqueles mangás que mexe fundo com o coração da gente, é aquele mangá que cutuca a ferida (thun dhuns) e deixa a cicatriz exposta.
O pessoal da Editora me avisou que o mangá era triste, que a história era profunda, mas eu como gosto de sentir tudo ao máximo deixei para ler a história em uma noite fria de tpm e o resultado vocês já sabem.
Terminei a leitura de Feridas me sentindo com todas as minhas cicatrizes expostas, até mesmo aquelas que ninguém consegue ver ou notar. Ele me deixou chorando imaginando a dor de cada pessoa que convive comigo e como eu poderia ajudá-los com essas mesmas dores. Sabe aquele sentimento do “O que eu realmente estou fazendo aqui?” É assim.
Com uma história sensível de tocar o coração, “Feridas” é uma história que fala sobre traumas, abandonos, amizade e dores. Ele fala também sobre a cura dessas dores, mas principalmente sobre pessoas que nos curam dessas dores. É um mangá com metáforas subentendidas que com muita sensibilidade você capta aqui e ali o que ele realmente está querendo te mostrar.
Não é uma história bizarra com peitos grandes e cheias de esteriótipos. Ele é uma bela adaptação de uma história que poderia ser real (com um certo tom de exagero clássico dos quadrinhos) com muita sensibilidade e humanidade.
“Feridas” é aquela história para guardar no coração e se lembrar todos os dias que as pessoas em nosso redor tem dores que escondem e que um julgamento precipitado pode mudar muita coisa em nossa vida.
ISBN-13: 9788577879946 | ISBN-10: 8577879941 | Ano: 2015 | Páginas: 208 | Idioma: português | Editora: JBC
SINOPSE: Keigo e Asato frequentam uma classe para crianças que precisam de cuidados especiais. Um por que era agredido pelo pai; o outro, porque foi esfaqueado pela própria mãe. Os dois garotos são obrigados a guardarem em seus pequenos corpos o sofrimento, as feridas e as tristezas empurradas goela abaixo pelos adultos. Até que Asato descobre que possui um poder mais do que especial: ele agora é capaz de transferir os machucados alheios para o seu próprio corpo…
Baci ;*
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Excelente post
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