Taylor Swift é uma artista que não se prende a rótulos, realizando alterações de estilo e sonoridade em todos os seus trabalhos. A primeira grande transição da artista ocorreu em 2014, quando lançou o álbum 1989 e migrou de vez do Country para o Pop.
A mudança de estilo e atitude foi recebida com louvor pelo público e crítica especializada, fez a artista lotar dezenas de estádios ao redor do mundo e vender mais de 10 milhões de álbuns apenas nos EUA. A artista se manteve no Pop por mais dois lançamentos, o Reputation e o Lover.
Em 23/07, a artista anunciou que seu 8° álbum de estúdio estava pronto e seria lançado na madrugada do dia 24. A internet foi à loucura e aguardou ansiosamente pelo disco, enquanto discutiam freneticamente sobre o que a artista havia preparado.
O álbum foi lançado e surpreendeu a todos pela mudança brusca de sonoridade. Ela foi de um disco Pop chiclete para um trabalho que explora a nostalgia por meio de composições melancólicas, totalmente fora dos padrões atuais da Indústria Fonográfica.
As faixas contam histórias que se conectam e emocionam qualquer um que teve o coração partido ao menos uma vez na vida. A sinceridade e qualidade das composições aliadas ao bom trabalho realizado na produção, fazem com que esse seja visto, para muitos, como o disco mais coeso e sincero da artista.
Taylor não esperava, mas alcançou o pico de segundo álbum mais bem avaliado do ano no Metacritic, teve a maior estreia do ano nos serviços de streaming, vendeu quase um milhão de cópias na semana de lançamento (apenas em seu país de origem) e foi calorosamente parabenizada pelos fãs pela excelência do disco e a coragem de arriscar tanto neste lançamento.
Manter-se desatualizado e preso em um padrão é prato cheio para o fracasso. É pelos riscos que toma e por não ter medo de mudar, que sua carreira nunca declina. Ela mostrou que com criatividade, dedicação e originalidade, é possível desafiar o status quo e saborear o sucesso diversas vezes ao longo da carreira.