São atitudes assim que começam a mudar o mundo.
A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Araucária começou a espalhar minibibliotecas pelos principais pontos de circulação da cidade com o objetivo de incentivar a literatura.
As minibibliotecas contém um acervo de 30 títulos que podem ser emprestados por todos. Elas podem ser encontradas nos seguintes pontos: Praça João Paulo II (em frente à Câmara Municipal), na Praça Dr. Vicente Machado e na Praça São Vicente de Paulo. Futuramente também estarão disponíveis na Unidade de Saúde do Tupy e no Núcleo Integrado de Saúde (NIS III).
A Secretaria espera que os livros circulem a cidade e aproximem os habitantes das leituras, os livros não são de domínio próprio e devem ser recolocados nos locais em que foram emprestados, porém sem a burocracia habitual de preenchimento de fichas ou cadastros. Os acervos são verificados a cada 15 dias por funcionários da Divisão de Literatura, para avaliação dos pontos e possível renovação e reposição de acervo. O empréstimo pode ser feito por qualquer cidadão, desde que respeite as dicas que estão presentes nas minibibliotecas.
A secretaria também aceita doação de livros para o projeto.
Gostei da idéia e achei uma iniciativa bacana! Bem que poderia se estender para outras cidades, com certeza iria adorar e participar!!!!
Que… incrível! Nossa, incentivo maravilhoso este. Fiquei impressionada! Afinal, é uma admirável iniciativa. Realmente, são atitudes como esta, que vão transformando o mundo.
Bela iniciativa. Aqui em São Paulo temos alguns projetos semelhantes, como o:
Embarque na Leitura: bibliotecas circulantes (que emprestam livros) nas estações do metrô (http://www.metro.sp.gov.br/cultura-lazer/embarque-leitura/)
De Mão em Mão: muito parecido com esse projeto de Araucária, empresta livros sem necessidade de registro (http://www.projetodemaoemmao.com.br/livros.asp)
Ônibus-Biblioteca: leva livros a bairros da periferia (http://peregrinacultural.wordpress.com/2009/01/05/onibus-biblioteca-iniciativa-de-mario-de-andrade-se-expande/)
Há alguns desafios na universalização da cultura do livro: um deles é o acesso, e essas são boas tentativas no sentido de ampliá-lo; mas é preciso também que as pessoas conheçam essas iniciativas, de modo que a divulgação (como esse post) é importante; outro ponto é fazer com que as pessoas se interessem pelos livros, e esse é um problema que deve ser resolvido por outras ações, e sem dúvida a educação tem um papel fundamental.
Adorei a iniciativa!
Se São Paulo fosse um lugar seguro…Eu ficaria muito feliz em encontrar uma dessas por aqui!
A iniciativa é um amor, mas como será que funciona? É só pegar o livro naquelas caixinhas, sem deixar registro nenhum? E se a pessoa sumir com o livro? .___.
Se tiver um bom sistema de empréstimo, aí sim, com certeza, é uma iniciativa que merece todo o sucesso.
Excelente ponderação. Mas se isso resolve a partir da honestidade e da consciência de cada um. Esses livros não têm valor econômico, uma vez que são disponibilizados gratuitamente. São para pessoas que querem ler, e não para quem quer ter o livro. Se a pessoa pega um livro emprestado e nunca mais o devolve, está se apropriando de um recurso alheio, está prejudicando os outros. É preciso ter essa consciência.
O que eu valorizo nessas iniciativas é a tentativa de resgatar o convívio com base na confiança. Vivemos num mundo em que se erguem muros, onde as pessoas desconfiam das outras, onde tudo necessita de controle. Um mundo distópico. Será que até livros teremos que guardar a sete chaves, com medo de que alguém roube?
CORREÇÃO: em lugar de “Mas se isso resolve” é “Mas isso se resolve”.
É uma idéia ÓTIMA. É desse tipo de iniciativa que o Brasil precisa.
Só espero que a prefeitura tenha organização para manter esse “projeto” funcionando 🙂
Beijo
Que iniciativa hein??
Tomara que nesse ano eleitoral, mais iniciativas como essa comecem a surgir pelo nosso Brasil afora.
há tanta gente que ficaria feliz com algo tão simples assim.
Assim que eu tiver a oportunidade, quero sugerir um projeto assim a algum vereador da minha cidade. Pense, cidade de interior, pouca cultura..um projeto desse porte alegraria muitos leitores, como eu 🙂
Beijo
Adorei a iniciativa! Mas acho que é um pouco complicado principalmente em cidades grandes… em bibliotecas com sistema de cadastro, as pessoas já nao tomam cuidado com os livros e eles ‘se estragam’ rapidamente, imagine assim…
Muito legal a iniciativa!! Espero que funcione, que as pessoas realmente devolvam os livros a seu lugar de origem. =)