Oi gente! Quem fala aqui é a Mari e agora não estou só representando o Pausa na Bienal mas também representando o Pausa de verdade! Diferente de como fui parar aqui – por causa dos livros, sabe como é- agora eu vou falar para vocês sobre filmes! Sim!!!
Um conflito muito grande, já que geralmente o “livro é melhor que o filme” maaas, por esse conhecimento de livros e afins, posso passar tudo para vocês da melhor maneira possível, porém eu sou uma ótima crítica. Sim, eu acabo com a vida do diretor. Enfim, vamos ao primeiro xuxuzinho que apresentarei para vocês!
É o seguinte, eu gosto muito de falar sobre remakes – principalmente aqueles que valem a pena- e esse, meus amigos…
Saído diretamente dos quadrinhos, Judge Dredd (O Juiz Dredd) ficou famoso nas telinhas por sua primeira versão lá em 1995, interpretado por Sylvester Stallone…
Na versão de 2012, é interpretado por Karl Urban, isso mesmo, o Éomer querido do O Senhor dos Anéis! Porém, apesar de ser um remake, a versão de 2012 não tem nada haver com a de 1995!
Em 2139, o mundo entrou num colapso total, ou seja, super população, tipo China+Índia, porém tudo isso concentrado nas chamadas “Megacidades”. O resto do mundo vira um deserto (A Terra Maldita), enquanto nessas megacidades surgem gangues que o sistema judicial não consegue controlar, ou seja, tentando reverter esse quadro eles criam os juízes para darem jeito no sistema. Dredd (Karl Urban) é um dos justiceiros da megacidade Mega-City One onde tenta combater a máfia da traficante de drogas Ma-Ma (Lena Headey, nossa querida Cersei) que comanda um prédio de 200 andares com a sua droga “Slow-Mo”, que faz o tempo na cabeça do usuário passar a 1% do tempo real, por isso a origem do nome “câmera lenta”.
Dredd é acompanhado por a inexperiente juiza Anderson, que tem poderes psíquicos de entrar na mente das pessoas e fazer aqueles jogos cruéis ou até mesmo vislumbrar lembranças do indivíduo. Colocada nessa grande missão, ao lado de um dos maiores juízes, sua vida é colocada em risco pelo dever e desejo.
Gente, não é tão fiel ao quadrinho porque não tem tanto sangue, violência e as piadinhas do juiz, but… É um p*ta filme! Os efeitos especiais da droga são lindos e sim, deixam o telespectador na “marola” também, hahaha… As armas, os tiros, tudo é tão lindo que… uffa! Apaixonante, sim! Melhor filme do mundo não, mas é ótimo! Então, naquele fim de semana que você está com um pézinho em Mounet, aprecie os efeitos especiais de Dredd e ache beleza do brilhinho da droga até o sangue no chão. É uma arte realmente impressionista!
Valar Dohaeris! :*
Eu assisti já faz um tempinho, também gostei. Antes de assisti fui procurar na net o que tinha sobre ele e com certeza as coisas não foram lá muito boas, porem resolvi arriscar e valeu a pena.
Eu vi esse filme ontem (14/09/13) e tenho algumas críticas para ele.
Primeiramente deve-se lembrar que é um remeke então o filme tem uma pegada de quadrinhos anos 90, por isso, o filme tem muitas partes clichês e isso pode prejudicar o filme ou para quem já é anexado ao universo favorecer.
O filme é uma verdadeiro io-io, pois, na minha humilde opinião fecal, ele tem algumas partes que são muito bem produzidas, cheias de efeito e cortes perfeitos. Em algumas outras o filme consegue perder todo o clima.
Em relação a dublagem acontece o mesmo “efeito io-io”, porque algumas partes a dublagem está perfeita, mas algumas vozes não se encaixam muito bem com o personagem. A voz do narrado, por exemplo, está ótima, um tanto rouca o que dá mais clima ainda pra narrativa do cenário cyberpunk. O inicio do filme começa com uma narração perfeita, introduzindo você no mundo e mostrando imagens aéreas que comprovam aquilo. Mas como o “efeito io-io” está presente no filme, algumas partes os personagens falam em cenas que não precisava de fala. Talvez vocês percebam isso nas cenas de ação.
As melhores partes do filme, para mim são quando eles utilizam (perfeitamente) o efeito slow. Nisso a equipe está de parabéns. Armas, cenários, tudo muito bem feito.
A antagonista é muito caricata e bem colocada, um personagem de personalidade para confrontar o protagonista Dredd.
Levando em conta todas as coisas boas e ruins do filme, eu considerei Dredd um filme que pode ficar na categoria dos mais ou menos. Não faz muita diferença mas me mantéu acordado.
Exatamente Matheus!
Eu concordo com você sobre as partes “io-io” do filme, e como eu disse: é um filme que não é ótimo, maravilhoso, mas que vale a pena ser visto!
A única coisa que não sabia é o fato da dublagem. Como estou acostumada a ver legendado, nem paro para dar uma olhadinha na dublagem dos filmes, mas em inglês eu sei que o áudio está perfeito!
Obrigada pelas contribuições e pela opinião!
Beijinhos.
Apesar dos dois filmes não estarem ligados, exceto pelo personagem, vale muito a pena assistir também o clássico de 1995, seja antes ou depois da última adaptação. Na minha opinião o clássico de 1995 passa uma ideia melhor sobre a essência do personagem, através da atuação “crua” típica do ator Sylvester Stallone. Stallone, na minha opinião, foi uma ótima escolha do diretor Danny Cannon, para interpretar esse personagem que possui postura de um cara durão e que cumpre a lei usando técnica nada ortodoxas. Já a adaptação de 2012 retrata melhor o cenário decadente da realidade em que Dredd vive.
Os efeitos especiais são muito bons e ricos em detalhes, principalmente quando a cena retrata a visão dos usuários sob o efeito da droga ‘Slow-Mo’. É mais ou menos como eu me sinto quando levanto para trabalhar na segunda-feira (Risos).
Parabéns Mariana Doblas, pela ótima resenha. 😉
Achei o filme muito massa!!! Muito massa mesmo!!! Show!!!