Na maioria do tempo eu me considero uma pessoa que pensa muito no presente e no máximo um pouquinho no futuro. Olho o horizonte com um foco certo e raramente as coisas mudam, mas tem dias que não são assim.
Tem dias que meu olhar fica pesado, eu não presto atenção em nada. Fico esperando o passado como se ele nunca tivesse passado, sonho com coisas que aconteceram e fico imaginando que estou presa em um universo paralelo que vive o futuro enquanto tudo continua no passado, que foi em seu maior tempo ruim, mas que a gente lembra como se tivesse sido incrível.
O passado as vezes é aquele temporal, se estamos embaixo dele é terrível, queremos correr e nos esconder. Mas se olhamos de longe, as folhas que ele deixa pelo chão, se tornam poéticas.
Se eu pudesse ter pelo menos uma das grades respostas do universo, eu pediria para conseguir entender o motivo pelo qual o passado tem esse poder hipnótico de ser romântico, bucólico e irresistível. É impossível não olhar para trás. Tudo tem um traço do que já foi. Você acha que não? Provavelmente agora mesmo, em um raio de três metros ao seu redor, deve ter pelo menos um ou dois itens que te traga uma vaga ligação com o passado.
É instinto. A gente sempre vai estar apegado à ele. Para lembrar quem somos talvez, ou para esquecer quem já fomos. Cada um tem o seu motivo e eles podem ir muito além desses dois, mas todos tem a mesma importância, ser um prumo enquanto traçamos paredes em todo o presente.
No fim, a nostalgia é inevitável, a visita do passado é igual aguardar o correio todos os dias com uma nova conta, carta ou presente. Ele só aparece mesmo é quando quer e geralmente a conta é alta e nos tira do mundo por algum tempo.
Baci ;*
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