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[Resenha] A Sabedoria do Condado de Noble Smith | @Novo_Conceito

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Um guia do Hobbit para a vida de milhões de fãs do J.R.R. Tolkien. Smith mostra que uma toca-hobbit é, na verdade, um estado de espírito e como até as menores pessoas podem ter o valor de um Cavaleiro de Rohan. Ele explora assuntos importantes para os hobbits, como cerveja, comida e amizade, mas também assuntos mais sérios, como coragem, vida em harmonia com a natureza e bem versus mal. Como prazeres simples como jardinagem, longas caminhadas e refeições deliciosas com amigos podem fazer você significativamente mais feliz? Por que o ato de dar presentes no seu aniversário em vez de recebê-los é uma ideia tão revolucionária? E como podemos carregar nosso próprio “anel mágico” sem sermos devorados por ele? “A Sabedoria do Condado” tem a resposta para essas perguntas (Sinopse)”.

Você é fã de Senhor dos Anéis, O Hobbit, O Silmarillion e todas as obras fantasticamente-fantásticas do senhorzinho mais sagaz e genial da história, o senhor J.R.R. Tolkien? Sim? Então leia “A Sabedoria do Condado”.

Vou ser muito sincera nessa minha resenha, e a sinceridade vai começar agora: eu NÃO GOSTO de livros de autoajuda. Sim! É isso mesmo. Eu abomino com todas as minhas forças esse gênero literário, porém com esse livro foi diferente, pois a “autoajuda” nele incutida é simplesmente pegar pequenos trechos que nós lemos nas obras do Tolkien, e transferi-los para a nossa realidade. Simples, assim!

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E ai que está grande sacada desse livro. Quantas vezes você, enquanto assistia ou lia Tolkien, não ficou pensando “Ai como eu queria ter nascido na terra média” ou “Deve ser da hora morar no Condado!”. Em “A Sabedoria do Condado”, Noble Smith nos mostra pequenas coisas e mudanças de atitude que podem nos levar a ter uma vida mais “Hobbitesca”. Os pequenos têm tanto a nos ensinar, não só a comer e beber bem, acordar apenas quando o nosso corpo quer, mas nos trazem valorosas lições de amizade, coragem, amor, cordialidade e principalmente esperança, valores que na nossa sociedade “Orc” estão sendo, cada vez mais, desvalorizados.

A forma como o livro é construído é fascinante, pois Smith recolhe trechos das obras de Tolkien (desde O Hobbit até As Aventuras de Tom Bombadil, por exemplo), e nos mostra que em cada um desses trechos podemos extrair algo para nós. Como o poder da música no “universo Tolkien” é importante e, comumente, é também em nossas vidas (todos temos a trilha sonora de nossas vidas, não?), como uma boa caminhada pode ajudar a desanuviar os nossos pensamentos, como temos que aprender a nos livrarmos do nosso Gollum pessoal ou ainda aprender a carregar o nosso fardo e saber quando derrubar o “nosso Anel de poder” no fogo da Montanha da Perdição. Além disso, o fim de cada capítulo apresenta uma síntese, uma pequena frase que engloba o objetivo central do capítulo.

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Como meu apelido (Dani Galadriel) pode indicar, eu sou uma amante incondicional das obras de Tolkien e tenho uma paixão indescritível pela Terra-Média, e ao ler “A sabedoria do Condado” eu passei o tempo todo com aquele sorrisinho bobo no canto dos lábios. Sabe quando parece que o autor escreveu aquele livro pra você? Pois bem, foi assim que eu me senti lendo esse livro. Como se Smith estivesse sentado a minha frente, com todos os meus livros abertos, me mostrando como um louco os trechos e me fazendo não só pensar sobre eles, mas meditar e descobrir uma maneira de transpô-los para a minha vida.

 

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Por esses motivos eu elevo “A Sabedoria do Condado” para um dos meus livros de cabeceira favoritos, e não hesito em dizer que sempre que me sentir mal, de alguma maneira, não só vou reler o capítulo a respeito da minha dificuldade, como vou, aos poucos, implantar a vida Hobbit na minha própria vida (já até comecei a caminhar!).

Ah! Quase esqueci. No fim do livro você pode responder a um questionário e ver se você é um Hobbit ou um Orc! E sim, eu sou uma Hobbit (ok, sou uma elfa!)

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Com tudo isso e sem mais rodeios, não há como avaliar o livro de maneira diferente, dou deliciosas 5 xícaras de cappuccino e o selo “Galadriel aprova!” para “A Sabedoria do Condado”, de Noble Smith.

 

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