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[Resenha] Pegasus e o fogo do olimpo de Kate O’Hearn | @EditoraLeya

Quando Pegasus, o majestoso e mitológico cavalo alado, é atingido por um raio e cai em seu terraço durante uma violenta tempestade que deixa Nova York no escuro, a vida da jovem Emily transforma-se em uma lenda.

Buscando ajuda para tratar os graves ferimentos de Pegasus, Emily recorre ao garoto estranho da escola, Joel. Trabalhando juntos, eles rapidamente descobrem que o cavalo alado tem mais do que ferimentos da tempestade.

Resenha de livro infanto-juvenil é sempre interessante, pois tenho que invocar a Dani de 13 anos pra dar a opinião.

SAÍ DAQUI, DANI VELHA!

Então, gente, hoje eu reservei a resenha do primeiro volume de uma trilogia super mítica (hihihih)…  é o Pegasus e o fogo do olimpo, da escritora Kate O’Hearn, lançado pela Editora Leya!

WOW! Que livro divertido! Tem problemas, mas temos personagens são envolventes, tanto os terrenos quanto os Olímpicos, vilões repugnantes, e uma agência hiper-secreta governamental.

Tá, somos apresentados ao Olimpo em guerra, os Olímpicos (e não Olimpianos) estão no meio de uma batalha mortal contra criaturas nefastas, de couraça intransponível e quatro horrorosos braços chamadas Nirads. Esses seres são pouco conhecidos até pelos deuses, e suas motivações para o ataque são completamente desconhecidas.

Ah, uma coisa legal a ser dita… a autora trabalha com a mitologia romana, e não com a grega. Ou seja, não temos Zeus, Atena, Poseidon ou Hades… mas sim Júpiter, Diana, Mercúrio, Apolo e, claro, o mais importante, Pégasus (que não é um cavalo!).

Após o núcleo mítico ser apresentado, somos transportados para Nova York e conhecemos a guria mais heróica de todo universo! Emily, a intrépida! Tá, não é assim que ela se apresenta, mas no fim é meio impossível você não concluir que ela é exatamente isso. Coisas acontecem em meio a uma tempestade e a história realmente começa.

Ah! Tem uma parte que eu adorei no livro, chama-se UCP (Unidade de Controle e Pesquisa). É uma agência governamental secreta que trata de assuntos não explicados, tipo alienígenas, e os leva para estudos em instalações subterrânes secretamente secretas (SIMMMM ÁREA 51!)

Mas, nem tudo é perfeito nesse livro. A história é boa, mas a narrativa é um pouco arrastada no que refere-se à repetição e reintrodução seguida de alguns personagens e informações. Além disso, por mais que eu goste da Em, da metade pra frente do livro ela fica um pouco apagada e chatinha, com suas ações bastante previsíveis.

O livro é estruturado naquele clichê de anti-herói que vira herói, heroina juvenil, menino excluído da sociedade que se mostra um bravo e leal companheiro, e tudo mais.

Mas o maior clichê, não entendendo isso como algo pejorativo ou depreciativo, é a relação entre a Emily e o Pegasus denotando a aliança entre homens e animais e como eles podem dar uma nova vontade de viver para pessoas que sofreram grandes perdas.

Como eu li no Kindle, não posso dizer nada sobre a edição da Leya #chatiada

Bom, com todos os pontos positivos e negativos o balanço fica em 3,9 xícaras de café adoçado com ambrosia!

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