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[Séries] Review: Once Upon a Time 3×12

FINALMENTE no domingo passado, Once Upon a Time retornou pras nossas vidas! Depois de um mid-season finale que matou muitos fãs com overdoses de emoções, todo mundo estava ansioso pelo que estava por vir no episódio New York Serenade, que marca o retorno pra segunda metade dessa temporada.

O que rolou até aqui: depois de viajarem até Neverland para resgatar Henry, todos acreditavam estar seguros de volta a Storybrooke, sem desconfiar que o corpo de Henry estava, na verdade, habitado pela consciência de Peter Pan. Uma vez instalado em Storybrooke, Pan consegue driblar (quase) todo mundo até ser (quase) tarde demais e planta um feitiço que destruirá a cidade – e seus habitantes – para sempre. Emma e Henry são os únicos salvos. Regina limpa suas memórias para que eles não se lembrem de nada relacionado à cidade ou aos seus habitantes, dando a eles a possibilidade de um recomeço, bem como lembranças falsas de uma vida nova. Possivelmente o momento em que eu mais chorei em todos os três anos da série. Nos minutos finais do episódio, Hook toca a campainha do novo apartamento de Emma em New York, um ano depois, dizendo a ela que sua família precisa de ajuda – e a beija pra tentar fazer com que ela recupere a memória. Só consegue um bom soco na cara.

E agora: logo de cara, descobrimos que o feitiço lançado por Pan nos seus últimos instantes de vida levou todos os habitantes de Storybrooke de volta para a Enchanted Florest um ano antes. Numa tentativa de recomeçar, eles seguem em direção ao castelo da Rainha Má, Regina – praticamente o único lugar ainda intacto depois da maldição por ela lançada – para procurarem por abrigo e restabelecer a ordem. Mas logo fica claro que há algo errado – alguém invadiu o castelo e os proíbe de entrar, e, seja lá quem for, está enviando vigias para atacar os recém-chegados.

Enquanto isso, nos tempos atuais, Emma Swan segue sua vida. Ela namora um cara há 8 meses, trabalha e cuida de Henry, que frequenta a escola e joga videogame como qualquer garoto da sua idade. Tudo tão normal quanto podia ser. Exceto que tem um cara maluco, com roupas de couro, perseguindo-a onde quer que ela vá.

Hook insiste que Emma se lembre, pois sua família corre perigo – mesmo que ela não saiba que família é essa. Não é até ele oferecer um endereço que Emma começa a desconfiar que esse não é um maluco qualquer. Ela visita o apartamento de Neal, encontra a máquina fotográfica de Henry (que, segundo suas lembranças, nem deveria existir), e, depois de revelar o filme, descobre dezenas de fotos de uma vida e de uma cidade que ela não reconhece. Impossível? Talvez não. Hook então muda a estratégia e dá a ela um pequeno frasco com uma poção que faz com que todas as memórias venham a tona. E logo toda a normalidade se foi.

Ela segue numa viagem de última hora com Hook e um desconfiado Henry de volta para Storybrooke, que, surpreendentemente, está… intacta. Não só isso, mas quando Emma bate na porta de seu antigo apartamento, ela é recebida por David e uma Mary Margaret grávida que sem lembram dela! Curiosamente, eles não fazem a menor ideia do que aconteceu desde que Emma se foi – é como se o último ano tivesse sido um borrão, e eles não sabem nem se chegaram a sair de Storybrooke em algum momento. Muito estranho.

O episódio todo foi bem mais ameno do que eu esperava, dada toda a explosão sentimental que marcou o último episódio do ano passado. Talvez eu esperasse mais reviravoltas ou mais flashbacks ou simplesmente mais emoções, mas nada disso aconteceu. Não é exatamente decepcionante, mas confesso que foi um pequeno balde de água fria inicialmente, ainda mais porque todas as possibilidades do retorno deles para a Enchanted Florest não foram exploradas. É como voltar à estaca zero, na boa e velha Storybrooke, como sempre.

Mas ainda que isso pareça uma solução mais fácil pro enredo do que eu estava esperando, esse retorno deixou, sim, muitas dúvidas e muitos gaps pro restante da temporada, a começar por: A Bruxa Má do Oeste (ou simplesmente Wicked Witch). Com Regina caminhando lentamente para uma redenção aos olhos e corações daqueles que a conhecem, tudo em nome de seu amor por Henry (que agora nem se lembra dela! Oh well..), claro que uma nova vilã precisava ser apresentada pra coisa andar. Começamos por Pan, e agora, Wicked Witch! Que novidades e maldades ela nos trará, e quais suas reais intenções, ainda é um mistério  – algo pra ser resolvido em muitos flashbacks (adoro!!) e paralelos da vida seguindo para aqueles que continuam na Enchanted Florest, como Aurora e Felipe, Robin Hood e Mulan (se é que continuam lá mesmo).

Será que a presença dessa nova ameaça fará com que os antigos inimigos unam suas forças, e talvez até sirva pra uma redenção final de Regina? Ou no final será Evil versus Wicked e que vença a mais malvada? Ainda é muito cedo pra saber. Mas eu mal posso esperar pra descobrir!

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