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“The Warriors” fala sobre uma realidade selvagem

Já faz algum tempo que recebi “The Warriors” da Editora DarksideBooks. Demorei para ler pois lembrava muito bem do filme e sabia que não seria uma leitura leve. Mas não adiantou muito esperar, terminei Trainspotting que destruiu meu coração e logo estava lendo as primeiras páginas do romance de Sol Yurik

Antes de começarmos a falar do livro, vale a pena lembrar que “The Warriors” é muito conhecido, principalmente no Brasil pelo filme “Os Selvagens da Noite” do diretor Walter Hill. O filme é baseado no romance e algum tempo depois a Rockstar Games  também lançou um jogo de videogame inspirado na história.

Apesar de não ser um sucesso de bilheteria, The Warriors ganhou o coração de muitos jovens que buscavam identificação com personagens que sofriam o mesmo que eles. Assim, o filme ganhou status de cult e tem fãs no mundo todo.

No livro “The Warriors” nós acompanhamos  alguns membros, ou guerreiros se você assim quiser, da Dominators de Coney Island. Uma gangue entre muitas outras da região. Depois de um acontecimento marcante o grupo precisa fugir. E assim o leitor o acompanha pelas páginas do livro em uma fuga até a volta ao lar por uma noite sombria em um ambiente onde a tensão dá um soco na cara do leitor com uma realidade selvagem.

Mas antes de te jogar no meio da selva da vida, a edição da DarksideBooks presenteia o leitor com um prefácio incrível do autor onde ele contextualiza todo o cenário para a criação de The Warriors, como essa história surgiu em sua vida e como ele conviveu lado a lado de tantos guerreiros ao longo de seu trabalho como assistente social.

“The Warriors” nos mostra uma realidade selvagem com uma história que você acredita e apesar de que assim como eu, você não goste da escrita do Sol Yuric (sim, tive alguns problemas com isso), você vai gostar de toda a força, tamanho e intensidade, que essa história possui.

Os garotos que encontramos aqui são tão jovens e tão cheios de coragem para ir em busca daquilo que eles acham certo que você tem absoluta certeza que são pessoas reais, são jovens que em casa não encontram o mesmo conforto que encontram em meio aos seus guerreiros.

Ali eles possuem um papel, um lugar. Fazem falta se não estiverem, as pessoas os conhecem, sabem o que gostam, se tem um talento específico. São pais, filhos e irmãos de outros jovens tão abandonados e marginalizados quanto eles.

Sol Yurik não mede esforços para nos mostrar em pequenos detalhes que até os maiores guerreiros tem medo. Seja na hora de seguir uma ordem ou andar por um cemitério. Eles ainda são crianças, mas as necessidades as vezes os fazem esquecer também desse fato.



Ainda que eu não esteja acostumada com a escrita do Sol Yurik e em alguns momentos da narrativa eu tenha sentido que ele deixou a profundidade de alguns personagens para a última hora, o livro tem um ritmo que ajuda a leitura continuar. Você quer saber o que vai acontecer nos segundos seguintes daquela noite que nunca se acaba. Uma atitude inteligente do autor.

Aqui não temos um livro bonito sobre como os adolescentes se salvam e voltam para o colo da mãe, como vencem e chegam a universidade. Como o garoto nerd esquisitão consegue a patricinha loira e bonita que percebe que ele tem um bom coração. Aqui temos adolescentes lutando pela família que escolheram e os acolheram enquanto seus pais (literalmente) muitas vezes fodem com tudo.

Se você gosta de histórias corajosas, do lado negro, da fuga e de um final que pode dar um aperto no coração, “The Warriors” pode ser a história perfeita. Mas se você é um guerreiro, Sol Yurik escreveu um grito de guerra.

ISBN-13: 9788566636468 | ISBN-10: 8566636465 | Ano: 2015 | Páginas: 274 | Editora: DarkSide Books

Sol Yurick tinha apenas 4 anos de idade quando a crise da bolsa de Nova York levou os Estados Unidos, e boa parte do mundo, à chamada Grande Depressão, em 1929. Ele serviu na Segunda Guerra Mundial e mais tarde trabalhou como assistente social. Para escrever seu romance de estreia, The Warriors, Yurick se inspirou no épico Anábase, de Xenofonte (Grécia, século III a.C.), além de suas próprias experiências nos guetos mais pobres de Nova York.

{ Esse livro foi enviado pela editora DarksideBooks para resenha no blog. Em compromisso com o leitor, sempre informamos toda forma de publicidade realizada pelo blog

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Baci ;*

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