Eu sou social media, minha vida gira em torno de redes sociais que as pessoas normais nem fazem ideia que existem. Passo uma vida inteira no Medium lendo artigos, faço listas no filmow, skoob e o Pinterest é um lugar tão fantástico que eu poderia morar lá, já que o Tumblr é meio perigoso depois das 22h, não é mesmo?
Então comecei a ler Twittando o amor pensando o que ele poderia me proporcionar. Não foi a melhor leitura de 2014, mas também não foi a pior. Só mais uma vez concluí que algumas coisas entre tecnologia, modernidade e livros não combinam.
O Twitter é uma festa que nunca termina onde todo mundo fala ao mesmo tempo e ninguém diz nada…
Abigail Donovan é uma escritora de sucesso. Ela quase ganhou o prêmio Pulitzer e até foi elogiada no programa da Oprah. Então, por que ela passa os dias e noites escondida no chiquérrimo condomínio onde mora, na companhia de seus dois gatos, sem conseguir escrever?
Quando o seu editor a obriga a entrar no mundo das redes sociais para expandir seus horizontes, Abby imagina que vai ser obrigada a conversar com adolescentes que teclam escondido do porão de casa. Mas ela acaba conhecendo Mark Baynard, um professor britânico sexy, bem-humorado e inteligente que está viajando pelo mundo em busca de aventura. Abby tenta resistir ao seu charme, enquanto Mark começa a quebrar a resistência dela aos pouquinhos… Inclusive a resistência a se comunicar por meio de mensagens curtas.
Agora que Abby voltou a escrever e a viver , ela descobre que Mark guarda um segredo que poderá mudar para sempre a vida dos dois.
Você se apaixonaria em 140 caracteres?
“Twittando o amor” é um livro sobre relação que começam no meio digital. Algo tão normal hoje em dia que fica até impossível não virar livro, não é mesmo? Eu mesmo já encontrei alguém nas redes sociais, não posso reclamar.
O livro fala sobre como esses relacionamentos surgem, como tudo parece frágil e como e difícil entender a posição de quem está do outro lado da história sem muita sinceridade. Será que aquela curtida foi um “hey estou afim de você?’.
Tudo é muito difícil quando falamos de relacionamentos, quando falamos de uma rede social de 140 caracteres com escritores então, você já pode imaginar como tudo isso será.
Um dos erros da história é começar usando o twitter como bate-papo, quem usa o twitter como bate-papo gente? Não, por favor não façam isso. Não é assim, tá? Tem tanto chat por ai pra isso em vez de ficar lotando a timeline dos amigos com conversas aleatórias que ninguém está interessado.
Outra coisa que notei em “Twittando o amor” foi que eu não gosto quando redes sociais e internet são elementos principais na narrativa dos livros. Eles estarem presente okay, mais transcrever uma narrativa e diálogos como twitadas me incomodou demais. Eu queria um desenvolvimento que não fosse em 140 caracteres, queria descobrir aquela história de uma forma diferente, e isso transformou o livro pra mim. Era inevitável não encarar sua história com um nariz torcido e com má vontade. Eu prejudiquei mais a obra do que a própria autora.
Twittando o amor e para os jovens fortes que embarcaram nessa ideia e gostam de histórias diferentes que mesclem o que eles tem hoje em dia para a narrativa dos romances que estão lendo. Vale a leitura, mas não foi para mim. Quem sabe para você?
ISBN: 9788581635552 | Ano: 2014 | Páginas: 202 | Editora: Novo Conceito
“O Twitter é uma festa que nunca termina onde todo mundo fala ao mesmo tempo e ninguém diz nada”.
Teresa Medeiros é americana e mora em Kentucky – USA, com o marido e seus gatos Willow e Buffy, que também são os gatos de Abby.
Baci ;*
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Anna!
Apesar de alguns elogios vi sobre o livro, nunca tive aquela vontade de ler. Acredito que, se lesse, sentiria o mesmo que você. Não me imagino dentro de uma história apresentada em tweets. Não que seja preconceito, só não me desperta interesse. Por enquanto, não tenho intenção de ler.
Beijos!
É bem isso sabe? Eu até queria ler por tudo o que eu vivo, mas não dá… simplesmente não casa pra mim.
Querida <3333
Sabe que não sou a pessoa que mais ama as redes sociais! Eu trabalhava com elas antes e confesso: não tenho perfil. Eu tento ser mais ativo nas redes do Visconde, mas sinto dificuldade.. é um trabalho de formiguinha né? 😀
Curti a premissa do livro, mas realmente esse lance dele ser narrado em tuitadas não me parece ser um bom negócio.
Enfim, adoro/amo passar aqui, sempre <3
Um beijo, Di 🙂
COISA LINDA DA MINHA VIDA <3
Passe sempre, volte quando quiser!
Desmistifiquei.
heheheheheh 😉