Howdy, parceiros. Então, assisti hoje o piloto do Sob a Redoma, ou Under The Dome. Antes que vocês perguntem: sim, é a adaptação do livro do Mr. King para a TV. Vale já jogar de cara o gabarito da série: desenvolvida pelo roteirista e quadrinista Brian K. Vaughan, direção executiva de Spielberg e com o piloto dirigido pelo Niels Arden Oplev (que dirigiu o primeiro filme sueco da trilogia Millennium). Além do time de desenvolvimento de peso, no elenco temos: Mike Vogel (Cloverfield, Blue Valentine e The Help), a talentosa Rachelle Lefèvre, Colin Ford (que fez o Sam Winchester adolescente, em Supernatural) e Jeffrey Fahey, de Lost.
Bom, vamos ao piloto. Acho que devo adiantar: eu não li o livro. Na boa, eu não tinha tempo pra encarar o calhamaço de quase 1000 páginas e nem dinheiro pra pagar 80 conto em um livro. MÃS, quando anunciaram a série eu fiquei interessada, mais pela premissa do que pelo peso de uma adaptação do King (que nós sabemos que é chatinho com as adaptações de suas obras).
Poxa, como não se interessar pela idéia de uma cidade inteira presa sob um campo de força misterioso? Convenhamos né, qualquer fã de sci-fi que se preze vai pelo menos dar uma chance, e foi o que eu fiz: aproveitei esse domingo chuvoso para baixar e assistir o piloto.
01 palavra: OMFG. Eu esperava um piloto misterioso, com um zibilhão de perguntas, mas além da trama eu também fui presenteada com os ângulos inusitados do titio Oplev. O episódio começa com uma delicada, mas, por algum motivo, angustiante cena de um pássaro saindo do ovo.
Ele quebra a casca e grita (sei lá qual o nome apropriado para um pássaro fazendo barulhos agudos e longos). A mãe (ou pai, como eu vou saber?) do pássaro grita também e sai voando, pousando em um tronco caído no chão. Eis que uma pá espanta nosso pássaro e vemos nosso protagonista, Barbie (Mike Vogel) enterrando um corpo. Começamos bem, não?
O piloto inteiro segue esse clima de suspense, em que vemos um pouquinho de cada personagem: a jornalista, Barbie, o golden boy psicótico, a namorada do golden boy, forasteiros que ficaram presos na cidade, o político com intenções duvidosas, o policial com uma consciência pesada. Cada um deles é construído de maneira que temos uma noção de quem são, mas também sentimos que tudo pode acontecer.
A cena de quando o domo (que soa bem melhor que redoma pra mim, sorry) aparece explica bem o espírito da série. O chão treme, vemos todos os personagens e, do nada, aquela parede estática GIGANTE surge. Cortando uma vaca no meio. Você sabia que o domo ia surgir zicando tudo, mas jamais ia esperar que ele fatiasse uma vaca no meio.
Essa imprevisibilidade, as perguntas sem resposta (por que as crianças estavam tendo convulsões e falando coisas sobre estrelas?), os personagens cativantes e os odiáveis, os planos inusitados e a trama em si me farão continuar a ver a série. Aliás, acho que vocês também deviam ver, dica!
Under The Dome ganha 5 gloriosas xícaras de café, agora é só esperar pelos próximos episódios!
Legal. Vou ver se consigo acompanhar. Tenho que pôr Dexter e Breaking Bad em dia, ver Band of Brothers, Hannibal… tchau vida!
Sobre a premissa, já tinha lido um quadrinho, não lembro o nome agora, que tinha a mesma história de um domo esquisito trancafiar habitantes de uma cidadezinha, mas esse quadrinho era bem ruim na verdade. Mas vou conferir a série, esperando que o final não seja ruim…