Mais um feijão com arroz do cinema nacional.
Titulo Original: E aí, Comeu?
Diretor: Felipe Joffily
Origem: Brasil
Duração: 111min
Ano: 2012
Sinopse: Fernando, Honório e Fonsinho são três amigos de infância que, diante da ‘nova mulher’, tentam entender o papel do homem no mundo atual. Fernando (Bruno Mazzeo) é um arquiteto talentoso que acaba de ser deixado por Vitória (Tainá Muller). Ainda tentando entender os motivos da separação, conhece Gabi (Laura Neiva), uma linda adolescente. Para sua surpresa, ela passa longe do clichê da ninfeta ingênua. É inteligente, bem resolvida e muito madura. Honório (Marcos Palmeira), jornalista, é o machão à moda antiga. Casado com a linda e independente Leila (Dira Paes), ele suspeita que está sendo traído. Afinal, por várias noites, ela se arruma, deixa-o cuidando das três filhas do casal e sai, sem dar explicações. Fonsinho (Emilio Orciollo Netto) é escritor conquistador de mulheres. Solteiro convicto, nunca se casou e nunca conseguiu terminar um livro. Sua maior crítica é a garota de programa Alana (Juliana Schalch), por quem ele acaba se apaixonando. Reunidos no Bar Harmonia, espécie de QG da turma, eles tentam resolver seus dilemas. A mesa do bar é extensão da casa dos três amigos. É lá que eles se encontram para relaxar, ver, ser visto, falar dos problemas, de trabalho, da vida e, claro, de mulheres.
Sério. Eu juro que tento gostar do cinema nacional. Mesmo. Pois eu mesmo quer fazer parte dele um dia. Mas tá difícil encontrar uma produção bacana de uns tempos pra cá; Talvez não seja por culpa das pessoas que fazem filmes. Talvez porque o que chega as telas das salas de cinema, não seja realmente o que deveria chegar. Quando vi o estardalhaço feito na mídia com esse novo filme, eu acreditei que ele seria algo interessante.
O filme até que começou bem. Tem um elenco de respeito, a produção também não fica atrás. Fotografia muito boa também. Questões técnicas que elevaram a qualidade do filme. Mas por outro lado, o roteiro é clichê, e os personagens pouco explorados.
Aí você pode me dizer agora. “Mas é uma comédia! O objetivo é fazer rir!”. Sim! Isso mesmo. Mas eu vou te dizer agora: não ri muito não. Se a intenção era essa, falhou. Até temos umas tiradas engraçadas, mas não é lá muita coisa. Fica meio entre o sarcasmo e a indiferença. Os personagens, estereotipados ao máximo, deixando clichê uma história que poderia ser muito mais interessante.
O filme trata sobre o amor, basicamente. Três personagens, cada um lidando com a falta do amor, do seu jeito. Um na solidão, um na desconfiança e um na confusão. Mas no fim, todos caem no mesmo caminho. Um arquiteto que se separa da esposa e depois encontra o amor nos braços da vizinha virgem de 17 anos. Um jornalista desconfiado da traição da sua mulher, acaba encontrando a típica figura da mulher “amigão” que bebe junto, fuma e joga poker. E um escritor com dificuldades de produção que sonha em tirar a amada da prostituição.
Fiquei decepcionado com as falhas de texto. Mas de um modo geral, vale a sessão pra encarar um trabalho técnico bom, acima dos padrões nacionais e por uma grande atuação do elenco bacana do filme.
Nota: 6/10
Mais info: www.eaicomeu.com.br/site/
Realmente. Os filmes nacionais estão cada vez mais caindo. Cade os filmes de antigamente? Eram valorizados por toda a América Latina e agora é essa, me desculpem o termo, “Porcaria” (na maioria das vezes) Que vemos na televisão e no cinema.
Quando é que veremos um filme realmente bom vindo do Brasil?
Ei… Anninha. Acho que logo logo o cinema vai melhorar. Parece que estão discutindo a possibilidade de fazer de A Bandeja de Lycia Barros filme *0* Eu vou na estráia con toda certeza. É disso que precisamos, de diretores que tenham a mente aberta para a literatura nacional.
Beijinhos,
Kimy Gabrielli.
http://blogkimygabrielli.blogspot.com