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[Resenha] A 25ª Hora de Virgil Gheorghiu | @intrinseca

Sinopse: Escrito durante o cativeiro do autor — preso pelas tropas americanas no fim da Segunda Guerra Mundial —, “A 25ª hora” conta a história de Iohann Moritz, um camponês romeno que é equivocadamente denunciado como judeu por um gendarme que lhe cobiça a esposa. Moritz cai nas garras dos nazistas, iniciando um périplo por diversos campos de concentração da Europa. Ao fugir com outros detentos para a Hungria, país “onde a vida é menos dura para os judeus”, acaba detido como espião romeno e é torturado. Deportado para a Alemanha, na condição de “trabalhador húngaro voluntário”, é examinado por um médico nazista que o considera um espécime excepcional da linhagem ariana. Ambientado num cenário irrespirável, “A 25ª a hora” revela-se uma condenação não só do nazismo, como de todo tipo de totalitarismo. Um romance emocionante, com reflexões atuais e necessárias.

Um prisioneiro de guerra é um homem que tentou matá-lo, não conseguiu e agora implora para que você não o mate. – Winston Churchill

Fiquei curiosa em ler A 25ª Hora de Virgil Gheorghiu por vários motivos. Primeiro pelo fato de que eu não encontrei muito sobre ele em sites que costumo acessar e segundo pelo simples motivo de que adoro conhecer mais sobre as guerras que aconteceram em nosso mundo. Já comentei sobre alguns livros do gênero e já dialoguei bastante sobre esse assunto. Acho essencial que o ser humano conheça de onde veio e pelo que passou para nunca mais repetir os mesmos erros.

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O livro já teve outras publicações no Brasil, achei três edições no Skoob. A primeira delas foi lançada em 1965 e atualmente estava sem edições quando a Intrinseca trouxe o livro para as prateleiras novamente em uma capa muito bonita, diga-se de passagem.

O livro narra da história de Iohan, um romeno que não imaginava o que passaria no decorrer desse livro. A história de Iohan se torna tão cativante a primeiro momento que é inegável o quanto o autor escreve bem. Eu gosto de histórias que nos impulsionem a virar a próxima página não apenas pelo seu talento narrativo, mas pela forma com  que trabalha o conteúdo e a reflexão dentro da história.

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E isso Virgil soube fazer muito bem. O livro é praticamente um documento histórico, onde você aprende e aprende com o autor durante vários minutos durante a leitura. A 25ª Hora é um daqueles livros que fariam as aulas de história parecerem muito mais interessantes.

O livro de Virgil não é apenas histórias escritas em uma folha de papel, é uma reflexão praticamente tangível sobre o mundo  e sobre as situações em que o homem se coloca. Eu gostei muito de ler e em vários momentos eu parei para refletir junto com o autor sobre as situações apresentadas.

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Com toda a certeza A 25ª Hora foi um livro que me surpreendeu, me apresentou embasamento para sua evolução e me cercou de motivos para não pensar em abandoná-lo durante a leitura. Ele segue caminhos concretos e finaliza uma obra que deveria muito ser conhecida por várias outras pessoas. Acredito que a editora deveria investir ainda mais em marketing, pois esse livro pode conquitsar muitos leitores!

A edição do livro, na mina opinião é a mais bonita até o momento, a cor da capa chama atenção sem ser gritante e te deixa curioso sobre o conteúdo do livro. E sim, são páginas amarelas!

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Edição: 1 | Editora: Intrínseca | ISBN: 9788580575545 | Ano: 2014 | Páginas: 532

Nota4,5/5

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Baci ;*

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