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[Resenha] Guia de Sobrevivência a Zumbis – Ataques Registrados | @rocco

Os registros de ataques de mortos-vivos podem ser mais antigos do que se imagina. Pesquisas e achados arqueológicos mostram há 60.000 anos a.C. o que pode ser o primeiro contato da humanidade com os zumbis, fato que comprova a tese de que o homem enfrenta esta ameaça por milênios. Em O Guia de Sobrevivência a Zumbis: Ataques Registrados, o aclamado autor Max Brooks
mostra a presença de zumbis em toda a história da humanidade. Contando com o auxílio do rasileiro Ibraim Roberson e seus desenhos marcantes, Brooks compila uma impressionante lista dos mais conhecidos ataques de zumbis ao longo dos séculos, em uma graphic novel na qual o nonsense é o grande protagonista. Começando nas savanas africanas e passando pelas legiões romanas e as viagens do pirata Francis Drake, até experimentos soviéticos da época da guerra fria, este livro leva o leitor a uma jornada assustadora, e muito bem-humorada, pela história da humanidade. O leitor toma conhecimento de inúmeros horrores cometidos pelos mortos-vivos, que quase levaram à destruição total da raça humana.

Eita! Faz um tempão que não faço resenhas de quadrinhos, né? Pois bem, hoje, seguindo o embalo de The Walking Dead, vou falar um
pouquinho sobre uma obra que eu estava louca pra ler a muito tempo, que é o sensacional “O Guia de sobrevivência a Zumbis –  Ataques Registrados”, escrito por Max Brooks e ilustrado pelo brasileiro Ibraim Roberson e lançado pela Rocco.

Antes de falar qualquer coisa dessa HQ, você deve ter em mente que ela, como obra separada pode não fazer muito sentido, mas que dentro da história criada por Max Brooks, ela é um excelente complemento.
O senhor Max Brooks é um cara que resolveu fazer um guia de sobrevivência contra ataques zumbis, e não só isso: ele desenvolveu toda uma explicação científica  e histórica para o iminente apocalipse Z, ou como ele chama Guerra Mundial Z. Sim, meus caros! Esse é o intrépido escritor do livro que inspirou o filme de mesmo nomeque estreará nos cinemas brasileiros em junho desse ano.

Minha coleção Max Brooks

Ai que entra o HQ com os ataques registrados: no primeiro livro, “O Guia de Sobrevivência a Zumbis”, ele nos apresenta uma lista com breves relatos históricos de focos da doença que não foram “oficialmente registrados”, mas que deram, em sua época, origem a pequenos surtos concentrados de zumbis e que foram controlados. Já a HQ vem como um lindo complemento a essa lista de ataques registrados. Ela nada mais é do que um apanhado gráfico daquilo que foi dito no Guia de Sobrevivência. Ficou confuso ou deu pra entender?

Ou seja, a HQ apresenta alguns ataques registrados em forma de quadrinhos. O desenho é bem interessante, um pouco bagunçado às vezes, mas beem detalhado, coisa que pra quadrinhos de zumbi eu realmente acho fundamental. Além disso, as ilustrações são preto e branco com o fundo das folhas em preto, o que eu acho ótimo, pois cansa bem menos do que se a “moldura” da página fosse branca.

Ilustração detalhadíssima do Ibraim Roberson

 

Sou leitora chatinha e gosto de qualidade, e a Rocco me desaponta muito nesse quesito, muitas vezes. Em Ataques Registrados ela me desapontou por me vender um produto que não tem nem orelhas na capa, o que pra mim é péssimo, visto que fica muito mais fácil machucar os cantinhos da capa.

Cadê a orelha?

Tirando isso eu gostei bastante do trabalho, é uma leitura muito rápida, mas eu aconselho você a, antes de investir nessa HQ, invista no Guia. Se você for como eu, e quiser ter a coleção completa de obras publicadas no Brasil do Max Brooks, dai sim valerá a pena você comprar, caso contrário você pode até mesmo se sentir perdido lendo-a sem contexto.

Título: O Guia de Sobrevivência a Zumbis – Ataques Registrados
Número de páginas: 144
Roteiro: 2
Arte: 3
Cores: 4 (P&B)
Edição: 3
Média: 3

 

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