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[Resenha] Hemlock Grove de Brian McGreevy |@EditoraLeya

Para você que está cansado de livros de vampiros e lobisomens inofensivos e sensíveis… Um mistério abala a cidade de Hemlock Grove. Quando Brooke Bluebell, uma jovem de 17 anos, é brutalmente assassinada na antiga siderúrgica de Godfrey numa noite de lua cheia, as suspeitas rapidamente recaem sobre Peter Rumancek, o jovem cigano que muitos acreditam ser um lobisomem, e Roman Godfrey, o esnobe milionário herdeiro da fábrica onde o corpo de Brooke foi encontrado.

Oi, amiguinhos! Hoje eu vou dar a minha opinião sobre o livro que deu origem à série do Netflix de mesmo nome, escrito por Brian McGreevy, Hemlock Grove.

Comecei a ler a história super animada! A temática me parecia bastante interessante, e a sinopse era ousada ao retomar a ideia de lobisomens e vampiros como eles são originalmente.

Acho que essa animação durou por boas 80 páginas, quando o nível de boa vontade foi suplantado pela falta de coerência na escrita. Os diálogos me pareceram muito além da realidade, com pessoas completamente malucas ou idiotas conversando sempre de um forma que parecessem estar chapadas, ou algo parecido.

De terror eu não vi nada. Nadinha. Em nenhum momento me senti aterrorizada por alguma cena, muito menos enojada (nem com a descrição dos corpos mutilados após serem atacados pelo vargulf).

A narrativa é muito confusa, principalmente o começo que te induz a ficar completamente perdido sobre o que está acontecendo. Confesso que só consegui entender esse começo ao assistir o primeiro episódio da série.

Os personagens principais, Peter e Roman são estranhos. Roman ainda mais que Peter, que ainda tenta permanecer sério e concentrado perante os fatos conforme esses vão se desenrolando. Roman não. Roman vive chapado, falando besteira e é mais vazio que a minha carteira. A mãe de Peter é uma cigana-hippie loucona, enquanto que a de Roman é muito estranha e você só vai entendê-la em sua “plenitude” nas últimas páginas do livro.

Isso me deu um pouco de raiva. A história é narrada de uma forma lenta até um ponto, onde tudo começa a acontecer freneticamente, e o desfecho aparece de uma forma quase que milagrosa. Ou seja, se o começo é ruim, o fim é quinze vezes pior.

Não sei, muitas coisas me pareceram horrivelmente mal explicadas, como toda a história de Shelley, a gigante. Tudo é muito jogado, e no fim ela aparece para resolver as coisas magicamente. Outra coisa foi o fato de eles usarem o termo “upir” o tempo todo. Desculpem a minha ignorância, mas só fui descobrir que “upir” era sinônimo de vampiro no fim do livro…

Desculpem, mas pra mim, Hemlock Grove não desceu…

Quer discordar de mim? Então, compre aqui!

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