Busca e encontrarás! Essa é a mensagem da bela senhora de cabelos prateados. Diante dela estende-se um mar de corpos agonizantes, alguns enterrados de cabeça para baixo até a cintura – uma cena bizarra, dantesca. Langdon tenta fazer contato, perguntar quem é ela, o que deve procurar… Mas então ele acorda. Desmemoriado, ferido, a milhares de quilômetros de casa. E de posse de um objeto muito misterioso: um minitubo de metal, com lacre biométrico e o ícone de risco biológico gravado na lateral. Decidido a não abrir o tubo, que pode conter algum material muito perigoso, o renomado simbologista entra em contato com o consulado, em busca de ajuda. Mas algo inesperado acontece: o governo de seu próprio país manda alguém matá-lo. Quando já não sabe mais o que fazer, Langdon encontra a primeira pista que o ajudará a descobrir o que está acontecendo: a imagem do Mapa do Inferno, de Botticelli, uma famosa obra de arte inspirada no Inferno, de Dante Alighieri. Na companhia de Sienna Brooks, uma jovem médica superdotada, ele parte numa jornada alucinante pela Itália, até um dos lugares mais fantásticos do mundo. Dessa vez Robert Langdon precisa usar sua grande habilidade como simbologista para salvar a própria vida e conter uma ameaça que pode destruir toda a humanidade.
Antes de começar a resenha eu queria apenas dizer uma coisinha, SIM, eu VOU falar de DAN BROWN, então vamos deixar claro que eu sou uma fã do autor e eu entendo completamente as pessoas que falam que já é tudo a mesma coisa e mimimi mimimi, peço apenas que levem em consideração todos os fatos que eu vou apontar nesta resenha antes de começar a reclamar que Dan Brown começou a ficar repetitivo.
Agora, vamos começar! Nesse mês de Maio a Editora Arqueiro lançou o último livro do autor Dan Brown quase simultaneamente com o lançamento mundial. Inferno é mais uma aventura do professor Robert Langdon e se passa na linda Itália, na maior parte do tempo em Florença.
Primeiro ponto, é Dan Brown e é Robert Langdon. Então prepare-se para ter que dar uma olhadinha na internet de vez em quando, em algumas obras de arte e alguns trechos de livros. Prepare-se para encarar o mesmo sistema de capítulos intercalando cenários, personagens e acontecimentos que só vão se interligar no final. Prepare-se para um começo bombástico, um meio lento e um final que eu costumo chamar de “tom Cruise correndo”.
A “Formula do Sucesso Dan Brown” está inteirinha aqui, e eu não vejo problema nenhum nisso. É isso que o cara faz bem, é esse o estilo dele, a identidade dele, e mesmo assim, ele consegue trazer algo muito bom para o leitor. Consegue trazer uma sessão de cultura que explora obras de arte e lugares que muitas pessoas só tem o prazer de conhecer assim, pelas páginas do livro dele. Fico imaginando a quantidade de pessoas que vão querer ler A Divina Comédia (que é uma obra incrivelmente fantástica e uma das minha preferidas), pela forma com que Dan Brown apresenta e destrincha, esmiuçando a obra durante todo o seu livro. Isso é fantástico. É lindo.
E nesse ponto, do… “estilo Dan Brown”, podemos citar vários autores que são mundialmente conhecidos e ainda assim tinham seu jeito único que não mudava muita coisa. E se você quiser nomes, podemos citar o amor da minha vida Chuck Pallahniuk, Arthur Conan Doyle, Agatha Christie… entre outros. E daí? Eles são fantásticos. Então que continuem nessa formula.
Sobre a história em si, eu achei ela a melhor entre os outros livros do autor, ela fica ali páreo a páreo com Ponto de Impacto e Fortaleza Digital que são meus preferidos, não curto muito Anjos e Demônios e Código Da Vinci.
As vezes o livro fica um pouco lento e você quer que a história realmente comece a acontecer, mas porque conhecemos muito mais do psicológico dos personagens, suas motivações são muito mais exploradas do que eu me lembrava dos outros livros e seus motivos também acabam se tornando muito mais reais e palpáveis, pois se trata de um problema que você consegue imaginar e até mesmo escolher um lado durante a história.
Dan Brown me ganhou em vários aspectos nesse livro (Principalmente porque ele conseguiu fazer uma brincadeirinha e tirar sarro de cinquenta tons de cinza). Seja pelo exímio cuidado com que ele tratou a obra de Dante ou como retratou a Itália. E principalmente por não resolver enfrentar a Igreja Católica, mas colocar agora um inimigo comum que pode acabar com a humanidade de um jeito bem sutil. Com um final muito bom, mas que poderia ter sido um pouquinho melhor, mas só um pouquinho.
A Edição da Arqueiro está no padrão Dan Brown de sempre, mesma diagramação, mesmo material, mesma fonte e a capa mais linda de todos os livro,s e com isso para fechar ele merece 4 xícaras de caffè mocca quentinho em uma cafeteria em Firenze.
Exatamente, eu estava parada esperando o ônibus, lendo tranquilamente e uma pessoa passa desesperada para pegar o ônibus e bate em mim “sem querer”, resultado? Quase voa a Anna e o livro, bem o livro voou e foi parar no chão… e sujou *começa a chorar*. Conseguem entender meu drama?
Não tenha medo de comprar, aproveite e leia mesmo. Não é a toa que Dan Brown consegue ter tantos livros vendidos, ele realmente consegue captar o leitor. Agora eu só aguardo uma versão ilustrada, esse livro merece!
Ai, agora tô com mais vontade ainda de ler! Comprei na pré-venda do Submarino e chegou sexta-feira! Mas ainda tenho que ler Morte Súbita (que ganhei das minhas amigas e só comecei até hoje), As Vantagens de ser invisível, A estrada da Morte e, URGENTEMENTE, pra faculdade, tenho que ler Um estudo em Vermelho. Aaaah! Não quero esperar isso tudo! aushasuhasua Acho que vou pular os outros… Essa é a primeira resenha que leio, ficou muito boa. Mas já vi outros comentários bastante positivos (inclusive de que é o melhor livro do Dan Brown), então estou muito ansiosa pra ler. Ainda mais que estudo italiano, já fiz uma disciplina basicona sobre A Divina Comédia e farei outra mais profunda no próximo semestre. Vai ser daquelas leituras em que eu paro e fico “Oh! eu lembro disso das aulas…”. Tem como não ficar ansiosa?
Parabéns pela resenha! Desculpa pelo comentário gigante! kkk
Beijo!
Eu amoooooo comentários gigantes xuxu 🙂
Obrigada por comentar!
Tente tirar um tempinho, nem que seja para ler aos pouquinhos o livro é bom!
Beijo 🙂
Amei a resenha… já li três livros.. anjos e demônios, código da vinci e simbolo perdido, gosto do autor porque ele nos prende e concordo com você Ana, no final parece o Tom Cruise correndo com desfecho da História.
Parabéns vou comprar esse e vou aproveitar para ler os demais, já que vocês aprovou rs.
Bjo
Tom Cruise total né Mag?
Leia, esse eu aprovo e leia A Divina Comédia se você ainda não leu, vai ajudar a entender mais o livro 🙂
Já li a Divina Comédia e gostei muito justamente do Inferno (espero que Dan Brown não faça uma trilogia com Purgatório e Paraíso, chega de trilogias!). É uma obra cheia de referências históricas, e combina bem com o estilo de Dan Brown, que adora fazer referências.
Criar segundo uma fórmula é controverso, para alguns pode parecer mais do mesmo, para outros é melhor não mexer em time que está ganhando. Ou seja, pode ser falta de ousadia, mas também pode ser justamente a maior virtude do artista. E se ele trata de novos temas, por que não pode ter sua inconfundível assinatura?
Quanto ao livro, gosto de ler esses livros em que às vezes a escrita não é linear, como essa “roda viva” da foto. E quanto às marcas da queda, é bem chato, a gente quer os livros sempre novos, porém, são coisas da vida. Ficaram as marcas de um momento que, mais para a frente, quando você ver o livro de novo, vai se lembrar do ocorrido e quem sabe até mesmo rir.
Tenho notado entretanto que a obra de Dante tem gerado uma pequena moda (com esse já conheço três livros recentes sobre Dante e a Divina Comédia). Há uma obra italiana excelente (mas nem sempre lembrada por aqui) chamada Decameron, de Giovanni Boccaccio. Eu mesmo ainda não pude lê-la inteira, mas em relação ao que já li achei excepcional!
INFERNO É A MINHA VIDA ENQUANTO NÃO ARRANJO DINHEIRO PRA COMPRAR ESSE LIVROOO ???
Adorei Anna! Já havia elogiado em outra ocasião e agora faça outra vez pq realmente merece! Dan é simplesmente genial e apesar de fazer um bom tempo que não leio nenhum dos seus livros, lembro da minha emoção e euforia qnd comecei a ler Anjos e Demônios, e a cada capítulo concluído, uma vontade de ler mais e mais, sem intervalos! Autor bom é assim, que prende sua atenção do início ao fim sem ficar uma leitura pesada e cansativa. Tenho certeza de que o mesmo continua a acontecer nesse mais novo livro dele. Ótima resenha, parabéns! 🙂
Doida pra ler esse livro, quanto mais resenha vejo, mais vontade fico. Se eu achasse essa doida que esbarrou em você juro que ia soca-la. Onde já se viu. paciência e respeito é bom. Você deveria ter dado na cabeça dela com o livro (que não é leve =P) pra ela aprender a ser mais educada..
OMG, heheheh deu vontade milena, mas e a coragem?
Ainda mais que eu sou nanica =/ Já imaginou se ela resolve me bater?
Eu comprei ele, achei a capa muito atraente comprei ele pra dar de presenta, mais achei essa capa muito bonita bonita de mais, a resenha tá ótima também já cogito a possibilidade de ler ele. U.U
oi, você acha que precisa ler “A Divina Comédia” antes de ler “Inferno”, porque me parece que esse livro de Dan Brown é cheio de referencias ao livro de Dante, né.
Oi Roberto, é cheio mesmo.
Seria bom que você lesse assim sua cabeça iria explodir com as referências e você ia compreender que o livro consegue fazer comparações bem inteligentes.
Mas não é obrigatório ler. Se você já conhecer a história e tiver uma boa base da história do Dante vai conseguir ler com certeza.
O livro é bem comercial, então ele foi feito para que quem não leu, também consiga compreender a história.
Abraços 🙂