O Medalhão Mágico é o primeiro livro de uma série de quatro volumes. Emy tem treze anos e é forçada a viajar para a casa da tia nas férias de verão. Separada dos amigos e chateada com a mãe, a menina passa a investigar o desaparecimento da prima, que sumiu, sem explicação, dentro da mansão. Ao atravessar um portal na biblioteca da casa, ela vai parar em um reino chamado Damantiham, dominado por Amyla, a feiticeira que pretende tornar-se rainha e governar soberana. Como portadora de parte de um medalhão mágico, Emy tem a missão de encontrar a segunda metade da jóia e devolver o poder à feiticeira Helena, para que ela e a prima possam voltar para casa. No entanto, a menina não sabe que está envolvida em algo muito maior. No reino, as pessoas sabem sobre ela e seu pai, que desapareceu misteriosamente e foi dado como morto. Sem querer, Emy começa a jornada que a levará a descobertas assustadoras sobre seu passado e seu futuro.
Uma autora nova no mercado que os fãs de fantasia clássica daquelas com DRAGÕES, magias, medalhões, portais e personagens corajosos, devem conhecer.
Mariana Lucera entrou em contato comigo em Maio para que eu resenhasse o seu livro O Medalhão Mágico aqui no blog, eu me interessei bastante pelo livro e falei que se ela estivesse disposta a esperar um pouquinho para a resenha, eu gostaria muito de fazer. Estou tão lotada de livro para ler que fui obrigada a ler O Medalhão Mágico junto com dois outros livros. Não foi fácil, porém preciso e isso não atrapalhou no aproveitamento das três histórias.
Eu poderia definir O Medalhão Mágico como um livro sobre voltar para casa, um livro sobre usar a sua imaginação e devorar muitos livos. Mas isso seria bem pouco, não é tudo o que o livro apresenta para o leitor.
É um livro bem escrito sim e até um meio longo para trabalhar tudo o que a autora pretende no primeiro livro ( sim esse é apenas o primeiro). Mariana trabalha bem as descrições de ações e desenrolar da trama com cuidado, misturando o que se passa “no mundo real” e em Damantihan.
Com um início até um pouco sombrio eu fiquei tentando entender um pouco para onde tudo iria e muitas vezes eu imaginava um filme de O Medalhão Mágico bem sessão da tarde com essa viagem entre portais e tudo mais. Mas não entendam errado. Sessão da Tarde me mostrou alguns dos melhores filmes que já vi na vida, como História sem fim, O jardim secreto e Goonies!
É muito fácil se identificar com a protagonista do livro. Uma menina viciada em leitura e que se convence a ir viajar justamente por conseguir encontrar uma biblioteca enorme nesse lugar, é praticamente eu e todos os leitores do blog representados em uma personagem. Uma menina com uma personalidade bem forte também, pelo que pude perceber do seu desenvolvimento nesse primeiro livro.
O livro é bem diagramado e meus olhos não encontraram erros de escrita. Adorei as ilustrações no livro e o mapa, ele ajuda bastante a se encontrar em Damantihan já que é um lugar totalmente novo e precisamos nos encontrar.
A autora está de parabéns pelo seu trabalho, eu só achei que durante algumas partes da jornada do grupo na história a narrativa fica cansativa e por pouco eu não resisti a vontade de pular algumas páginas para fazer a história andar um pouco. Mas tudo vale a pena e isso é o importante.
Nossa Ana, eu sou muito fã dessas fantasias clássicas. Pelo visto o livro é MUITO bom, então com certeza vou dar uma chance.
Eu ameeeeeeeeei esse livro!!! É muito bom mesmo! E você falou tudo! As construções das cenas de ação são muito bem escritas, sem contar a vilã Amyla é demais!!! \o/
Oi Anna!
Só aqui no Pausa para um café eu encontro resenhas maravilhosas e descubro novos livros! Eu não conhecia essa fantasia e, pelo jeito, é boa! Gostei dos tópicos que você ressaltou porque é importante ter uma narrativa bem escrita né? Apesar de ser cansativo de vez em quando, a diagramação parece ajudar muito a ir em frente.
Eu não curto tanto livro de fantasias justamente por ter que memorizar nomes e lugares super desconhecidos (minha memória é MUITO FRACA). Mas quero me lançar nesse mundo com “Kôra” da Ana Flavia! Eu tenho os dois livros e já ouvi muitas críticas boas!
Beijos!