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[RESENHA] A Seleção de Kiera Cass | @cialetras

Coroas, príncipes, conspirações políticas e um futuro meio distópico. 

Cá estou eu pra minha segunda resenha. Dessa vez não é um livro em inglês. Esse final de semana eu fui almoçar com a Anna e ela me entregou uns livros pra ler e resenhar, como hoje (domingo) eu fiquei sem internet, acabei pegando o A Seleção e comecei a ler. Três horas e 357 páginas depois, eu tinha terminado um livro que aqui eu chamarei de “o que Hunger Games deveria ter sido”.

Ok, não tem mortes nem uma luta ferrenha pela sobrevivência aqui, mas convenhamos, nem em Jogos Vorazes isso tá bem retratado. MÃS vamos falar do livro. A Seleção se passa em um futuro levemente distópico, no reino de Illéa. Neste reino, a sociedade é dividida em castas, oito delas, e esse sistema é bem rígido. Aliás, tão rígido que ter um relacionamento não formal com alguém de outra casta é crime.

Mas, como Illéa é um reino, nós temos a família real. Enquanto as princesas costumam ser casadas com outros nobres para formar alianças, os príncipes participam de um processo chamado de Seleção. Uma garota de cada província é escolhida para participar na Seleção, as candidatas passam a morar no castelo, conviver com o príncipe Maxon e desfrutar de luxos como vestidos e comida deliciosa. Ao fim do processo, Maxon escolhe sua noiva e a sortuda moça é coroada princesa de Illéa.

Aí que entra America Singer, nossa protagonista. Ela é uma Cinco, casta dos artistas e uma das mais pobres do reino. Ela nunca quis participar da Seleção, ela estava contente com seu romance secreto e ilegal com Aspen, um Seis. Mas quando a carta da Seleção chega em sua casa, as falta de dinheiro, a impossibilidade de seu relacionamento com Aspen e outras circunstâncias levam ela a se inscrever e, posteriormente, ser escolhida.

Comecei a ler o livro bem despretensiosamente, e quando menos reparei eu não conseguia largar. A história pode parecer fútil e superficial, mas é exatamente o oposto. Por que eu falo que esse livro é o que Hunger Games deveria ter sido? Por que ele trabalha uma competição mil vezes melhor, a tensão política, a distopia, as classes miseráveis e tudo mais está impecavelmente registrado aqui. Mas o que mais convence é como a autora retrata a divisão da America entre o príncipe Maxon e o Aspen, a maneira que ela se comporta em relação a cobertura da mídia e até mesmo das transformações cosméticas que as candidatas passam.

Agora vamos reclamar um pouco. O livro é sim um pouco clichê, eu nem tenho o segundo volume da série ainda, mas posso apostar aqui o que vai acontecer nele. Ou melhor, poderia apostar, se não fosse spoiler do A Seleção. Eu também fiquei meio em dúvida quando a necessidade de alguns personagens, mas creio que eles vão ser mais úteis na sequência da série.

Outra preocupação minha é como a autora vai trabalhar a tensão política crescente. Como a história é do ponto de vista da America, não vemos conselhos de guerra e coisas assim, não sabemos o que realmente acontece, só o que é contado para ela. Mas, parando de reclamar, vou levantar um último ponto importantíssimo sobre esse livro: OLHEM ESSA CAPA! SÉRIO, QUE COISA LINDA *-*

No final das contas, A Seleção ganha 4,5 xícaras de porcelana fina de café, com direito à mindinho levantado.

A Seleção – Kiera Cass

Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço.

É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo.

Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.

Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

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