Sinopse: A história começa com Paul Sheldon ao sair de coma. Gradualmente ele vai recuperando a memória: é um escritor muito popular (a personagem principal da sua melhor colecção editada chama-se Misery Chastain) que sofreu um acidente de automóvel durante uma tempestade de Inverno, ficando gravemente ferido. A sua salvadora (Annie Wilkes) é uma enfermeira que o levou para a sua casa de campo para o tratar pessoalmente.
Ela é a “fã número um” de Paul e espera ansiosamente todas as suas publicações. Com o passar do tempo ele vai descobrindo mais sobre Annie: é psicótica, e, como ele irá descobrir depois, tem um violento passado criminal. A situação complica-se quando ela lhe implora para ler os rascunhos do último livro da sua melhor colecção. Quando descobre que Paul tem a intenção de “matar” Misery no fim do livro fica furiosa, amputa a perna esquerda dele de modo a não poder escapar, corta a medicação da qual ele está dependente e força-o a reescrever o livro.
“I am your number one fan.” ? Stephen King, Misery
“A brave man could think. A coward couldn’t.” ? Stephen King, Misery
Eu amo terror, tanto que participei da antologia Névoa e da antologia Insanas com contos de terror/suspense. E isso faz parte da minha vida, em filmes, livros, séries… o terror caminha lado a lado com vários dos meus gostos mais fofos. E então, é meio obviou que Stephen King está na lista dos meus autores preferidos. Só que… eu tenho um jeito específico de ler Stephen King. Eu preciso NO MÍNIMO de um ano para ler outro livro dele. Motivo: Eles tem coisas parecidas e eu não quero me influenciar na hora de ler.
Foi com muita felicidade que eu abri o pacote que chegou do correio e Misery estava me esperando. Em mais uma edição pela Suma de Letras e dessa vez, com a edição mais bonita que ele já teve.
Eu nunca tinha lido Misery e nem assistido o filme, então minha experiência com o livro foi total e completamente nova, livre de qualquer interrupção ou influência. E isso foi a melhor coisa que eu pude fazer. Stephen King é o rei do terror na minha opinião, ele consegue escrever as cenas mais escrotas e horríveis. Você realmente precisa respirar durante algumas vezes e parar a leitura para conseguir processar o sofrimento pelo qual aquele personagem está passando.
Em Misery não foi diferente. Um dos pontos mais altos do livro são as cenas de crueldade onde você precisa fechar os olhos, respirar e encarar a cena com coragem pois vai doer, vai dar aquele sentimento de “ai meu deus, não”. E isso é incrível. O livro te provoca sensações.
Eu ainda acho O Iluminado a melhor história do King (entre as que eu li), mas confesso que Misery balançou essa opinião bravamente.
Os personagens descritos são de tão fácil identificação que quando eu vi a atriz que faz a Anne no filme eu surtei, afinal: ERA A MESMA MULHER QUE EU TINHA IMAGINADO DURANTE A LEITURA, OMG!
E se você me perguntar: Vale a pena ler? Sem dúvida! Misery consegue completar com um final muito bom, no nível dos grandes livros do King a sua experiência de leitura agoniante e até aterrorizante com chave de ouro.
A edição da Suma de Letras está muito bonita, eles capricharam nos detalhes e mesclaram muitas coisas que temos no livro, na hora da diagramação. Parabéns Suma!
Edição: 1 | Editora: Suma de letras | ISBN: 9788581052144 | Ano: 2014 | Páginas: 326
Nota: 5/5
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Stephen King era um leitor fanático dos quadrinhos EC’s horror comics incluindo Tales from the crypt, que estimulou seu amor pelo terror. Na escola, ele escrevia histórias baseadas nos filmes que assistia e as copiava com a ajuda de seu irmão David. King as vendia aos amigos, mas seus professores desaprovaram e o forçaram a parar.
De 1966 a 1971, Stephen estudou Inglês na Universidade do Maine em Orono, onde ele escrevia uma coluna intitulada “King’s Garbage Truck” para o jornal estudantil, o Maine Campus. Ele conheceu Tabitha Spruce lá e se casaram em 1971. O período que passou no campus influenciou muito em suas histórias, e os trabalhos que ele aceitava para poder pagar pelos seus estudos inspiraram histórias como “The Mangler” e o romance “Roadwork” (como Richard Bachman).
ANNA LINDA <3
Em primeiro lugar: agora eu amo Stephen King também, porque me apaixonei por "O Cemitério". Como uma pessoa normal se entrega à obsessão quando algo dentro dela clama por isso. Eu adorei o livro.
Mas vamos falar de "Misery". Eu só vi o filme, Kathy Bates foi elogiadíssima no papel (acho que ela ganhou um Oscar pelo filme, não?) e não foi à toa. Aliás, está no meu top 10 de filmes pra ver no Halloween. É espetacular.
Essa edição aí realmente ficou LINDA demais, acho que a Suma acertou MUITO na capa. Representa a história e ainda traz o título do filme, só pro caso de alguém não saber.
Bom, quero ler. Alguma dúvida? 😀
Beijoca <333
Você veio para o lado negro da força, que lindo! <3 <3
Mas acho bom você seguir a minha dica, espere um bom tempo para ler outro livro do King, assim sua leitura vai ser muito mais proveitosa.
Você já leu A Torre Negra? To pensando em começar.
Tirei uma noite pra me atualizar com as suas resenhas (já tinha um tempo que eu não lia), e não sou de comentar, mas King pra mim é como o Chuck pra você, então eu não resisti hahahaha Misery é sensacional, a resenha disse pouco, mas acho que foi o pouco necessário para que não entregasse qualquer informação que com toda certeza vai ser melhor aproveitada durante a leitura.
Entendo perfeitamente a Raquel, O Cemitério é até hoje meu livro preferido não pelo terror em si, mas pela profundidade, algo que você só entende quando lê, já que a primeira impressão é a de uma história bem trash (assim como a primeira impressão de “Clube da Luta” é algo bem menos complexo). Torre Negra eu li todos os livros em um semestre, tem lá suas partes chatas, mas como um todo é uma experiência fantástica em todos os sentidos da palavra, vale a pena (Mago e Vidro, o quarto livro da série, foi incrível demais).
Enfim, vou continuar acompanhando as resenhas, principalmente dos nacionais. O blog tá bem funcional e bonito, parabéns pela dedicação e pelo capricho 😉
É muito bom ver você por aqui! Apareça mais vezes \o/
Ótima resenha Anna!
Eu tenho muita vontade de ler mais livros do Stephen King. Tanto os de horror, quanto os dramáticos.
Até agora só li O Iluminado, mas também quero muito ler o Misery, e também O Cemitério Maldito. Mas acho que tenho um certo terrorzinho de ler, tanto pela expectativa muito alta, como também pela escrita do autor ser realmente bastante visceral e muito, muito crível.
Sobre a visão da personagem, acredito que seja normal visualizar a Kathy Bates. Sou suspeito pra falar, pois também não vi o filme baseado na obra, ainda. Mas a atuação da atriz até hoje é muito elogiada, e citada principalmente quando se fala de grandes atrizes do cinema.
E gostei desses detalhes de diagramação dessa edição. Se tiver a oportunidade, vou tentar conhecer logo.
É tão bom ver você por aqui Nicolas! Confesso que já fico esperando os seus comentários para saber o que você vai achar 😉
Agora estou querendo ver o filme e conferir a interpretação da atriz que o pessoal tanto fala.
Beijões!
Anninhaa, sua lindona. S2
Confesso que fiquei com vontade de ler esse livro. Tenho Novembro de 63, mas não li ainda. Talvez após mais uns 3 livros, eu leia o que tenho aqui. Hahaha To pensando em ler Sob a Redoma, me parece ser muito bom. Sei lá.. esse livro está me chamando. Hahaha Já leu?
To lendo um livro ótimo e que acho que tu vai curtir. O livro mal começa e já tem 3 mortos, que foram brutalmente assassinados e despedaçados. É bem bom.
Beijo, beijo.
Cá sua linda!
Estou aqui rindo do seu comentário do pq vou gostar do livro. HAHAHAHHAHAH ME MANDA O NOME QUERO LER AGORA!
Então, to com Novembro 63 e Sob a Redoma para ler aqui, só que são grandes e sempre me dá uma preguiça 😡
Chama O Hipnotista.
Então.. Novembro de 63, é gigante. To esperando criar coragem pra ler. Sob a Redoma, sei que tem o seriado. Mas nunca parei pra ver, vou começar a ver, acho. Hahahaha
Anna, quero te convidar pra responder a TAG que criei! Chama Tag Stephen King, as perguntas estão aqui: https://livrosdecalla.wordpress.com/2015/08/21/tag-stephen-king/