Você gosta de guerras entre visigodos e romanos? Muito sangue, espadas e suor?
Gosta de alienígenas? Armas de laser? Naves espaciais?
Bom, se você gosta de uma dessas coisas, porque não juntar as DUAS coisas em uma história só? Isso é X-O Manowar, recém lançado pela HQ Maniacs.
A história começa bem! Visigodos lutando bravamente contra o exército romano. Muito sentimentalismo e sangue, até que, no meio da noite, uma raça alienígena captura muitos no acampamento visigodo, e os leva para seu planeta (?).
Parece surreal, né? Fantástico ao extremo, não é mesmo? Sim. Tem TUDO pra ser, mas não é. É um quadrinho que me desapontou tanto, tanto, tanto, que eu pensei 15 vezes antes de sentar aqui e fazer essa triste resenha. Todos os elementos pra algo genial estão ali! Então, o que falta? Desenvolver a narrativa, as motivações, os personagens. É tudo muito superficial, o ritmo não funciona, e o herói é chato, com todo o seu discurso de “não vamos nos render”, mas fica sentado encima da bunda por anos até fazer o levante contra a raça dominadora.
Bom, nesse mesmo volume, temos mais uma história, completamente diferente de X-O Manowar, mas tão ruim quanto: Harbinger. A história de um jovem com o poder de ouvir tudo que as pessoas falam, controlar objetos e influenciar nas escolhas das outras pessoas, tipo professor Charles Xavier.
Parece legal de novo, não é? Pois, não é. Só tem uma coisa que eu achei divertida: o botom na mochila da Kris (Reading is sexy!) Mais uma história com bons elementos, mas mal aproveitada.
Gosto muito do estilo de ilustração das duas histórias. A colorização é belíssima também.
Bom, com tudo isso, minha nota é 2,7 xícaras de café mal passado pra X-O Manowar #1. Vamos ver, dependendo do meu estado de espírito eu continuo acompanhando a série e se ela melhorar, eu venho me retratar com os fãs da série, okay?
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