Escrever pode parecer uma tarefa fácil, mas muitas vezes, acaba sendo mais difícil do que podemos pensar. Encontrar o nosso estilo, a nossa voz interior é um trabalho árduo e cheio de dedicação. Para ajudar a todos nesse 2014 que está chegando, eu adaptei algumas dicas do site www.huffingtonpost.com.
1. Esqueça o computador!
De alguma forma, ficar fora do computador e voltar ao papel e a caneta faz com que sua voz interior se sinta bem em se soltar. Sem as autocorreções a todo o minuto dos atuais corretores de texto, você pode se soltar, não se preocupar. E deixar todo esse estresse para a hora da revisão. Escreva sem medo.
2. Encontre a sua Tribo.
Outro passo essencial para encontrar sua voz interior é encontrar os escritores que você realmente gosta e imergir em seu trabalho. Procure autores que escrevam daquele jeito que você gosta e se aprofunde no estilo. Você gosta de narrativas mais amplas, diálogos complexos, romances tristes e um drama intrínseco? Acesse fóruns e grupos de leitores pra buscar novas dicas.
3. Ler, ler, ler.
Uma vez que você encontrar esses escritores – a sua tribo -assuma que eles são seus professores.Leia e releia. Estude os capítulos e parágrafos separadamente. Pergunte a si mesmo: “Como ele/ela faz isso?” “Como ele consegue trabalhar desse jeito?”
Mas eu sei que ler nem sempre é fácil. Afinal os preços de livros não são os melhores do mundo aqui no Brasil, não é mesmo? Então uma dica a mais é ficar ligado nas promoções. Tenha sempre uma lista dos livros dos seus autores preferidos com os preços padrões para poder conferir e aproveitar quando as promoções aparecerem. Confira sites de comparação de preços de produtos e aproveite os cupons de desconto distribuídos na internet. Um exemplo é o Cuponation. O site tem uma categoria só para livros com alguns descontos de frete grátis nas principais livrarias online. Como a Saraiva. E você sabe que Frete Grátis na Saraiva é coisa de Deus.
4. Escrever, escrever, escrever. É um clichê, mas é a verdade. Após ler e estudar, você precisa colocar em prática o seu exercicio! Tente criar seu próprio trabalho com uma técnica utilizada por seus professores. Comece com pouco. Um parágrafo ou dois. Uma cena, um momento. Não tente escrever uma história inteira com começo, meio e fim. Busque momentos e transcreva-os para o papel para praticar essas técnicas de escrita.
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A escrita tem um longo aprendizado. Eu ouvi dizer mais de uma vez que, geralmente, leva algum tempo de esforço e trabalho para conseguir aquele resultado tão buscado no estilo literário que você almeja escrever. Durante esse processo você vai escrever muitas e muitas páginas que ficam aquém de suas expectativas para o seu trabalho. Esse trabalho não é fácil, é um longo caminho para ser percorrido. Mas a escrita é uma arte, inspiração, aceite isso e você não vai querer abandonar todo o estudo e trabalho duro. Feliz 2014 novos escritores 😉
Excelentes dicas.
Terminar de escrever meu livro é um dos meus objetivos em 2014. Apesar de já ter toda a história na cabeça e saber mais ou menos como vai terminar, o que está me complicando é justamente COMO vou colocar isso no papel. Acho minha escrita genérica demais. Não vejo estilo, muito menos algo que façam com o que as pessoas reconheçam que aquele texto foi escrito por mim.
Gosto muitíssimo do estilo de escrita Will Rhode e Pedro Bandeira. Tento me inspirar neles na hora de escrever. Mas não é fácil, afinal, não quero plagia-los. Quero apenas me encontrar nesse meio.
Parabéns pelo ótimo trabalho do site. Vocês são demais!
http://www.comabocanomundo.com
Interessante. Eu também encontro bastante dificuldade principalmente em execução do ato de criação, não somente pela técnica.
Minhas maiores dificuldades, não só em escrever, também queria muito fazer minha própria história em quadrinhos, e também algumas ideias em video, mas fico sempre estagnado na auto-crítica e na forma de juntar todas as cenas que estão na minha mente. Fico nesse dilema eternamente.
Mas realmente o que acho que funciona, como foi dito, é diminuir a carga do processo. Dar pequenos passos por vez, subdividir as tarefas, fica até mais prático.
Eu estava até pensando em “passar a mão” em uma máquina de escrever antiga do meu pai, pra ter uma ferramenta de criação própria pro trabalho, e não uma em que você clica em qualquer lugar e perde totalmente o foco. (Mas nem sei se a máquina ainda funciona…)