Sinopse: Os monstros tomaram a cidade de Arcopolis, sequestrando as crianças para seu submundo nefasto e instaurando um reinado de terror. Apenas um homem pode salvar Arcopolis: o vigilante Haggard West, um misto de cientista e super-herói que patrulha as ruas da cidade.
Infelizmente, Haggard West está morto.
Após a morte de seu herói, Arcopolis acorda em pânico. A cidade está desesperada, mas os deuses reagem à altura, enviando o garoto Bom de Briga para salvar o dia e derrotar os monstros. O semideus, que tem apenas doze anos e está tão surpreso quanto a população de Arcopolis, precisará se aliar à filha de Haggard West enquanto descobre seus próprios poderes e se prepara para a batalha final.
É hora de conhecer um novo e eletrizante herói.
“Bom de Briga é a aventura do ano!” – Jeff Smith, autor de Bone, HQ vencedora do prêmio Eisner
Depois que a Danielle me viciou em quadrinhos eu nunca mais parei de ler, e sempre aproveito as indicações e lançamentos da Companhia das Letras para conhecer novidades e ler coisas diferentes. Quando pedi “Bom de Briga” para ler eu não liguei os pontinhos e não percebi que esse Paul Pope é o mesmo Paul Pope de Batman. E olha… eu realmente me surpreendi, mas vou contar mais sobre como e os motivos, no decorrer da resenha. Continue lendo.
A história de Bom de Briga é muito interessante. Ela trabalha um novo herói e é um dos pontos muito positivos, pois cria uma nova percepção, um novo panteão de heróis (e deuses) para ser conhecido, trabalhado e amado pelo novo público.
A linguagem condiz com o público que o Pope pretende alcançar, trabalhando com um pré-adolescente que precisa descobrir o mundo, inclusive o de como ser herói ele traz de uma maneira diferente a orientação, os mentores, o caminho que ele pode consultar na hora de seguir em frente.
A forma com que as escolhas são tomadas na história tem um lado lição de moral, como escolher ser sábio e não esperto. Mas isso combina tanto com a história que não se torna pesado ou forçado. Estou muito curiosa para saber como Pope vai conduzir toda a história. Quero muito ler o segundo volume. Vamos lá Pope! GOGOGO!
Um dos pontos mais legais do quadrinho é a própria arte do Paul, ela completa a história e o desenvolvimento trazendo essa arte com cara de quadrinho em folha ruim, remetendo ao antigo e nostálgico à um público novo e mais jovem. As cores são fortes e quebra muitos momentos mais tensos e pesados no quadrinho fazendo o exagero no ponto certo em momentos que isso fica bem visível e tangível.
O trabalho do selo Quadrinhos na Cia está nova vez impecável. O papel é de boa qualidade, a graphic novel tem uma capa boa e com orelhas, as páginas são ótimas para a leitura e as referências são visíveis e não atrapalham a leitura. Enfim, se você gosta de quadrinhos, tem que conhecer esse exemplar.
Edição: 1 | Editora: Quadrinhos na Cia | ISBN: 9788535924077 | Ano: 2014 | Páginas: 208
Nota: 4/5
Comprar: Saraiva
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A arte dele realmente remete a quadrinhos mais antigos, pelo menos vendo pelas fotos. Bastante uso de cores chapadas, deixando o degradê apenas para o fundo.
A design confirmou, então não estou errada heheehhehe ?