Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? E às vezes, quem é morto também. Basta você estar em um mundo assolado por zumbis, oriundos da infestação de uma doença desconhecida pelos órgãos de saúde, e não contidos pelas autoridades de segurança. É essa a realidade do oficial Rick Grimes ao sair de um coma: perdido, sem entender porque aquelas pessoas cobertas de vermes, carne morta, impassíveis aos inúmeros ferimentos, vociferando sons ininteligíveis, estão indo ao seu encontro.
Dani, do que, diabos, você está falando?
Parece tão estranho que uma pessoa que acompanha esse irreverente e informativo blog não tenha se dado conta de que estou falando do seriado de maior sucesso da televisão por assinatura, The Walking Dead. Talvez, e isso não é demérito algum, você não saiba que a penosa trajetória de Rick teve início em meados de 2003 em uma série de quadrinhos de mesmo título, criado e escrito pela mente doentia de Robert Kirkman, e ilustrado inicialmente por Tony Moore.
Entrei em contato com os quadrinhos contemporaneamente à estreia da série de TV, em 2010. O primeiro aspecto que qualquer leitor notará é que as ilustrações não são coloridas, mas sim apresentadas em tons de cinza (nem venha com piadinhas!). Essa escolha é genial, uma vez que, colocando-se no papel do Rick, vivendo em meio à extinção da espécie, onde os antigos conceitos de moral estão sendo seriamente questionados, sabendo que o filho nunca mais viverá num mundo “normal”, com certeza as coisas perderiam a cor.
Uma das cenas mais marcantes da primeira temporada saiu das páginas de TWD #1
Porém, a genialidade do quadrinho The Walking Dead não se limita a esse aspecto. A ideia do senhor Kirkman não é contar apenas uma história de zumbis, com toda a carnificina esperada, mas sim, essencialmente, uma história sobre adaptação, sobre mudança de valores, conduta e personalidade. Como uma situação extrema muda as noções de certo e errado até mesmo de um cara idôneo, um oficial exemplar, excelente pai e marido. E é fascinante acompanhar essa mudança de comportamento sofrida por todos os personagens, porém dando ênfase ao Rick Grimes e ao seu filho, Carl.
Hoje estou acompanhando a nova edição mensal brasileira, que ainda está no volume 4, com o título The Walking Dead, e a edição
americana, que está no volume 106, e todos esses aspectos são facilmente percebidos.
A edição mensal é uma ótima opção pra você que não tem muito dinheiro pra gastar com quadrinhos, custa apenas R$ 3, e está sendo distribuída pela HQM com a mesma capa da edição americana, ao contrário da primeira edição lançada no Brasil, com o título “Os Mortos-Vivos”.
Para maiores informações, confira o site da editora . Caso nenhuma banca perto da sua casa esteja vendendo, você pode comprar pela distribuidora oficial Comix Book Shop
Ah! Mais uma coisinha bemmmm interessante sobre a série em quadrinhos, o site Omelete divulgou o endereço no Google Maps que possui o caminho realizado pelos personagens do quadrinho. Se você, como eu, não tem uma boa noção da geografia Estadunidense, vale muito a pena ler TWD com esse mapa aberto.
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Poxa, não gosto de livros assim, sou bem chata mesmo. Gosto de um romance.
Não sou muito fã da série de TV, mas já tive a oportunidade de ter um pequeno contato com esses quadrinhos e gostei, fiquei curiosa pra saber um pouco mais sobre. Só achei que o nome poderia ser mantido ao invés de “Os Mortos-Vivos”, sou chata. hahaha
Então, eles mudaram agora, e essa nova edição está vindo como TWD mesmo. Também não gostei da tradução do título =/