Sinopse: Lucius se dedica como um condenado para entregar ao grande Imperador Adriano, antes que ele parta deste mundo, o maior projeto de toda a sua vida! Força, Lucius!! E a Satsuki que batalha ferozmente contra todas as adversidades com o único objetivo de reencontrar o Lucius! Força, Satsuki!! Eis o grand finale da maior peça histórica sobre as aventuras termais intertemporais!
Infelizmente, chegou ao fim. – Anna sobre Thermae Romae #6
Eu não gostos de fins, despedidas ou adeus. Mas se você também acompanhou essa jornada comigo com os mangás #1, #2, #3, #4 e #5, também deve estar com esse aperto no coração, mas com o sentimento de missão cumprida. Obrigada Mari por essa história.
E bem… se você já leu as resenhas anteriores, podemos hoje fechar esse ciclo e falar sobre o fim dessa série de mangás que nos envolveu em uma viagem no tempo surreal e nos deixou completamente relaxados.
Eu sou uma fã do trabalho da Mari em Thermae Romae. A Japonesa que morou por muitos anos na Itália (que sonho) e é super simpática no twitter (até fala em português com a gente) é um exemplo de quanto os mangás podem te trazer uma história muito bem trabalhada com elementos históricos incríveis e nem todos os mangás precisam ser incluídos no seu preconceito com o gênero.
Eu era uma pessoa que muitas vezes torci o nariz quando falavam de mangás para mim. Achava que eles nunca chegariam ao patamar de algumas obras que eu temia em achar que seriam as melhores do mundo e nada poderia mudar isso (sabe nada, inocente).
Mas quando comecei a ler Thermae Romae, que além de ser divertido, me trouxe muitos dados históricos sobre a roma antiga e as casas de banho com o estudo da Mari, eu mudei muito minha opinião sobre várias coisas, inclusive sobre a importância dos mangás.
O fim de Thermae Romae foi temido. Eu pensei em não ler. Sério mesmo.
Não consigo lidar muito bem com finais, eu sempre quero chorar junto com tudo, minha vida acaba a cada final de livro, mangá, série ou filme. Eu preciso de um tempo só para mim depois de cada fim, para parar, pensar, e ter aquele momento “depressão pós fim”. Sim… sou dramática.
E não é que o final de Thermae Romae me deixou com uma paz muito grande no coração? Ele acaba com um início, com um recomeço, é um ciclo que se inicia ao chegar ao fim. Tem algo mais bonito que isso? Não sentimos a perca pelo simples fato que vemos uma história começar. Ele acaba na hora certa e com um final que eu gostei muito
Claaaaaaaaaro que nem tudo são flores, esse sexto voluma é muito corrido, na minha opinião. As coisas acontecem em uma rapidez impressionante e eu acho que poderíamos ter mais um volume, mas né? ¯_(?)_/¯
Confiram algumas fotos de como a edição ficou linda, e se você ainda não tem. Aproveite e compre tudo de uma vez agora. As risadas são garantidas e o conhecimento é certo!
Nº Total de Edições: 06 volumes | Formato: 13,5 x 20,5 cm | Páginas: cerca de 190 + 1 colorida | Preço: R$ 19,90 | Classificação etária: 16 anos
Comprar: Bancas (não achei o link em livrarias online, mas se achar atualizarei!)
Nota: 5/5
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Mari Yamazaki nasceu em 1967, em Tóquio, e teve uma vida muito agitada até hoje. Filha de pais músicos, com 14 anos viajou sozinha pela Europa e, aos 17 anos, foi sozinha à Firenze/Itália para estudar artes, mas por não ter dinheiro e passar fome, começou a fazer mangás com intuito de conseguir dinheiro com prêmios.
Morou 11 anos na Itália e depois foi viajar, sendo voluntária em Cuba, passando pelo Oriente Médio, Portugal e vários outros países. Quando retornou ao Japão, em 1996, passou por trabalhos um tanto peculiares: participação de programas de TV sobre culinária italiana e turismo em Hokkaido; repórter de termas naturais; personalidade de rádio entre outras. Além de tudo isso ela ainda teve um filho solteira, se casou com um italiano bem mais novo, cuja família ela conheceu na primeira vez que foi para a Itália. Atualmente está morando em Chicago/EUA com o filho e o marido, que é pesquisador na área de Letras Comparadas.